Em 2013 com o intuito de popularizar a arquearia e fortalecer a imagem e a autoestima das populações indígenas da Amazônia, a FAS criou o projeto Arquearia Indígena. A iniciativa conta com a parceria do Banco Bradesco, a Federação Fatarco e apoio da Confederação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Coipam), da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Governo do Amazonas por meio da Sejel.

Quatro jovens indígenas das etnias Karapãna e Kambeba integram o projeto e são acompanhados, instruídos, avaliados e treinados nos quesitos de postura, coordenação, força, alinhamento, ancoragem, largada e follow-through, e seguem treinando para campeonatos nacionais internacionais. As participações da equipe em campeonatos iniciaram em 2015 na seletiva para as Olimpíadas Rio 2016. O projeto, aprovado na Lei de Incentivo ao Esporte (Lei nº 11.438), recebe apoio das Lojas Bemol, Fogás e Val Group, além de apoio da Latam

Bradesco, Accor Hotéis Centro Educacional La Salle e Faculdades La Salle. Desde a criação do projeto, os atletas já conquistaram 42 medalhas entre ouro, prata e bronze em competições regionais, nacionais e internacionais, sendo destaque nos Campeonatos Brasileiros realizados anualmente, e em competições na Argentina, Costa Rica, Estados Unidos, Guatamela e Turquia.

Em junho, os arqueiros conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze nas categorias mista e individual nos Jogos Sulamericanos de Cochabamba, Bolívia, feito inédito para a equipe amazonense.

Em novembro de 2018, os atletas tiveram um desempenho histórico para o Estado durante o 44º Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco adulto, realizado na cidade de Maricá, no Rio Janeiro. Os atletas conquistaram três medalhas de ouro, em categorias individuais e de equipe, em torneio que reuniu 155 atletas de vários estados do Brasil.