A comunidade acadêmica do Centro Universitário Nilton Lins pôde conhecer detalhes do programa que vem mudando a realidade de mais de 35 mil pessoas em todo o Amazonas. A coordenadora geral do Programa Bolsa Floresta (PBF), Valcléia Solidade, apresentou na Ultima quinta-feira (29), durante o V Encontro Nacional de Biologia Urbana, os desafios existentes na atuação do PBF em 541 comunidades, destacando os êxitos alcançados juntos ao apoio da iniciativa privada. Aos acadêmicos, uma excelente oportunidade para tirar dUvidas e se interar sobre o desempenho do programa, que é referência em Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Na ocasião, Valcléia explicou que por meio da criação de um Fundo Permanente, em 2008, com aportes, hoje, que giram em torno de R$ 60 mi, sendo R$ 40 mi da iniciativa privada (Bradesco e Coca-Cola) e R$20 mi do Governo do Estado, é utilizado apenas o rendimento liquido equivalente a 5% do total como fonte de proveito para custear o Programa Bolsa Floresta Familiar, em que o pagamento mensal de R$ 50,00 acontece para mais de 8 mil famílias.

Iniciativas do componente social do PBF, que promovem ações como a entrega de ambulanchas para transportes emergenciais de ribeirinhos, partem de arrecadações do Banco Bradesco, por meio do cartão Bradesco Amazonas Sustentável e do título de capitalização Pé Quente.

Para promover a geração de renda e fortalecimento das associações comunitárias, são alocados recursos do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Também são realizados pela FAS trabalhos em áreas específicas, por meio de parcerias com a Samsung, a petrolífera HRT e, em controle de emissões de carbono na RDS do Juma, a rede de hotéis Marriott.

Na apresentação, Valcléia enalteceu a interação da FAS com todos os setores da sociedade. Segundo ela, os êxitos da iniciativa dependem muito da força de instituições que tem cada vez mais impulsionado o país.

“Para nós, é uma felicidade imensa suprir rapidamente os anseios comunitários com a agilidade que eles merecem. Contar com o apoio de empresas é um ganho importante, pois coloca as comunidades à frente de uma mudança de rumo”, comenta.

A estudante do 3° período de Gestão Ambiental, Ellen Fernandes da Silva, comenta a impressionante quantidade de êxitos conquistados em apenas cinco anos de Fundação. Para ela, o tamanho territorial é um empecilho para qualquer projeto, seja pUblico ou privado.

“Muitas vitórias em um espaço de tempo é muito bom. Está claro para nós que o Amazonas precisa do apoio de empresas, do setor privado em geral. Esses investimentos feitos em cada comunidade, por maior que seja o esforço pUblico, são dificílimos de acontecer, o Estado é muito grande”, comenta.

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