Uma comitiva da RepUblica Democrática do Congo (RDC) visita esta semana o Programa Bolsa Floresta (PBF), um dos maiores programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do mundo em área de abrangência. A Fundação Amazonas Sustentável (FAS), responsável pela gestão do Programa, em parceria com a Comissão Europeia, desenvolve junto com o país africano uma troca deexperiências voltada à PSA e Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).
A delegação conheceu o NUcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) Agnello Bittencourt Uchôa, construído pela FAS na comunidade do Tumbira, margem esquerda do Rio Negro. A ideia é ver de perto o impacto das ações do Bolsa Floresta direcionados à geração de renda, melhoria de qualidade de vida e fortalecimento comunitário, além de debater com as lideranças ribeirinhas o impacto dos projetos liderados pela FAS. “Ã? muito importante termos a oportunidade de demonstrarmos nossas conquistas e compartilhar lições aprendidas com outros países”, comenta Victor Salviati, coordenador de Projetos Especiais da FAS.
No dia 19 de maio, o Governo do Estado apresentou duas políticas estaduais de meio ambiente, o Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento (PPCD-AM) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), desenvolvidos pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). A cooperação Sul-Sul com a RDC se iniciou este ano, e tem três fases planejadas: análise do contexto do país africano, levantamento de melhores práticas do Brasil e elaboração de ferramentas para captação de recursos.
A FAS esteve em março na RDC para levantar demandas relacionadas aos temas de PSA e REDD. Agora em maio, especialistas africanos estão no Brasil para aprender e discutir projetos desenvolvidos na Amazônia por diversas instituições. Em junho, haverá novas reuniões na África para consolidação dos projetos elaborados.

Cooperação Sul-Sul

Esta cooperação técnica Sul-Sul tem como coordenadores a Fundação Amazonas Sustentável e o Instituto de Floresta Europeu (Comissão Europeia), e a parceria técnica com a consultoria francesa Salvaterra e a parceria institucional da Coordenação Nacional de REDD+ da RepUblica Democrática do Congo.
Esta cooperação técnica, iniciada em fevereiro de 2014, tem como objetivo levantar as melhores práticas brasileiras considerando os maiores desafios da RDC com REDD+ e governança florestal. Isto para contribuir com a relação bilateral entre Brasil e RDC feita em setembro de 2013 por meio da assinatura de um memorando de entendimento. Ao final desta cooperação técnica, em agosto de 2014, pretende-se elencar 2 a 3 melhores práticas brasileiras que atendam às demandas da RDC para elaboração de projetos e busca por financiamento.

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