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Parceria da FAS e INPA leva ferramenta de colheita de açaí para extrativistas

Por Assessoria do Inpa

Simples, produtiva e inovadora. Assim é a ferramenta de colheita de cachos de frutos de palmeiras da Amazônia desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC). Uma parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) permitirá que moradores de unidades de conservação do Amazonas utilizem a “palmhaste” para aumentar a produtividade da extração de açaí, a renda da comunidade e evitar acidentes, que são comuns quando se utiliza a peconha e outros instrumentos para escalar árvores muito altas.

Nesta quarta-feira (06), a Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação (Coeti) do Inpa fez a entrega de seis kits do palmhast para a FAS, que serão levados para unidades de conservação (UC) que trabalham com a cadeia produtiva do açaí dentro do Programa Bolsa Floresta. Cerca de 300 famílias da unidade do Madeira serão as primeiras a “testar” a ferramenta, depois as do Alto Juruá, Mamiraurá e Piagaçu-Purus. Juntas, essas UC totalizam cerca de 700 famílias.

“Há três anos estamos trabalhando nessa ferramenta, que vem para melhorar a qualidade de vida de extrativistas e produtores rurais que coletam frutos de palmeiras de alto valor econômico. Se aprovada pelos comunitários, podemos produzir em escala e aumentar a geração de renda das pessoas sem que corram risco de vida”, disse um dos inventores, o técnico do Inpa formado em engenharia floresta, Afonso Rabelo. Os ilustradores botânicos Gláucio Belém e Felipe França compartilham da invenção.

De acordo com Rabelo, que desenvolve outras tecnologias de aproveitamento dos frutos nativos, na Amazônia existem cerca de 180 palmeiras, das quais 20 possuem frutos de alto valor econômico como açaí, buriti, tucumã, pupunha, coco e bacaba. A palmhast é uma vara de alumínio naval de 18 metros de altura (pesa 12 quilos) adaptada com uma foice cortadeira e acessórios (a exemplo da lona de carreteiro para aparar os frutos) que pode ser usada nas palmeiras com espinho e sem espinho, e aumenta o ganho, evitando o desperdício.

Uso da palmhaste durante coleta de cachos de buriti (Foto: Divulgação/INPA)

“Essa é uma tecnologia desenvolvida por necessidade da comunidade, e uma associação com a FAS e a iniciativa privada vai disponibilizar essa ferramenta, que é muito importante do ponto de vista econômico e social”, destacou o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França.

Para se ter ideia, em quatro horas de trabalho com a palmhast é possível coletar duas sacas de açaí em área de floresta preservada, o que significa difícil acesso. “Isso rende pelo menos 80 litros de açaí de ótima qualidade, que se vendido a 10 reais o litro gera 800 reais em um dia. Ou seja, em pouco tempo se paga a ferramenta”, contou o contador e engenheiro Arley Encarnação, que é um apreciador de açaí e já testou a ferramenta “com sucesso”.

Know How

De acordo com a Coordenadora da Coeti, Noelia Falcão, os kits da palmhast entregues para a FAS foram produzidos pela empresa LM Manutenção, por meio de contrato de sigilo de confidencialidade. A tecnologia não é protegida por patente, e se houver interesse em escala o Inpa deverá fazer um contrato de transferência de tecnologia de Know How.

Nesse tipo de contrato há a transferência para uma empresa do conhecimento de todo o processo de reconhecido valor de mercado, garantindo em instrumento legal prazos e até pagamento de royaties. No Inpa, só o inventor do purificador de água (Água Box), pesquisador Roland Vetter, recebe royalty por invenção.

“Essa é uma tecnologia simples e útil muito importante para o trabalho nas comunidades. O Inpa tem um conhecimento vasto e nós temos outras 69 tecnologias protegidas, além das que não tem proteção que podem ser transferidas para empresas e estarem acessíveis à sociedade”, contou Noelia Falcão, destacando que das tecnologias protegidas, 11 possuem patentes nas áreas dermocosméticos, saúde e alimentação.

Gerente do Bolsa Floresta, Valcléia Solidade (foto: Dirce Quintino/FAS)

Segundo a gerente do Programa Bolsa Floresta, Valcleia Solidade, os kits das palmshast ficarão em teste de dois a três meses nas comunidades. “Se aprovados, poderemos definir em oficina de investimento que a ferramenta é importante e poderemos adquirir mais kits juntos ao Inpa, com quem já temos uma relação antiga e com quem possuímos termo de parceria para testar as tecnologias do Instituto”, contou Solidade.

O Água Box, por exemplo, a FAS instalou em 12 comunidades. Agora em parceria com o projeto Água mais Acesso, a Fundação está levando sistema de captação e distribuição de água, incluindo o aparelho de desinfecção solar de água, para outras duas comunidades do Rio Negro.

As pessoas ou empresas que tiverem interesse em adquirir a palmhast, podem entrar em contato com a Coeti, através do e-mail ceti@inpa.gov.br ou pelos telefones (92) 3643-3324 e 3643-3352.

Pescadores da RDS Mamiraurá realizam última venda de pirarucu manejado no ano em Manaus

Este fim de semana será a última oportunidade em 2017 para comprar pirarucu manejado direto dos pescadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no Rio Solimões. Os produtores estarão sexta, sábado e domingo (01 a 03 de novembro), a partir das 07h, na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Rua Álvaro Braga, 351, na frente do condomínio Miami Park.

O quilo do filé do peixe será vendido por R$ 16,00, enquanto que o quilo da ventrecha (barriga) custará R$ 14,00. Já a manta (mistura do filé e ventrecha) do peixe terá o quilo vendido por R$ 15,00 e a carcaça sairá R$ 5,00.  O pagamento será feito apenas em dinheiro diretamente aos pescadores.

“Essa feira tem como objetivo disponibilizar os estoques de pescado sustentáveis, oferecendo o pirarucu como uma boa pedida para as festas de fim de ano. Todo o peixe é legalizado e autorizado, uma oportunidade para as famílias da cidade colaborarem com as famílias dos pescadores”, enfatiza Edson Souza, pescador da RDS Mamirauá.

O manejo do pirarucu é uma atividade sustentável que acontece com apoio do Fundo Amazônia/BNDES e conta com a supervisão do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão controla a quantidade de peixes que devem ser pescados nos lagos da Unidades de Conservação (UCs), que são criados livres em lagos, onde se alimentam de forma natural e só podem ser capturados quanto atingem o tamanho mínimo de 1,5 m.

A venda do pescado é apoiada pelo  subprograma de Geração de Renda do Programa Bolsa Floresta, em parceria com o Fundo Amazônia/BNDES e o Banco Bradesco  e beneficiará diretamente cerca de 70 famílias que vivem na RDS Mamirauá.

FAS conquista Prêmio Qualidade Amazonas 2017

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) foi vencedora do Prêmio Qualidade Amazonas 2017, que premia melhores práticas públicas e privadas de gestão no Estado. O reconhecimento veio na categoria de organizações sem fins lucrativos, com o Projeto Primeira Infância Ribeirinha, que busca levar atenção integral à crianças de 0 a 6 anos moradoras de Unidades de Conservação (UC). A solenidade de entrega aconteceu nesta quinta-feira (23), em evento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).

O PQA premia esforços de organizações privadas, públicas ou sem fins lucrativos em prol da qualidade e da produtividade. A condecoração é um indicador do nível de excelência de organizações, buscando estimular o compartilhamento de melhores práticas de gestão no Estado. É considerado pela classe empresarial como o “Oscar da Qualidade” no Amazonas.

“Esse prêmio tem um simbolismo enorme, pois mostra a dedicação que temos na melhoria da gestão dos projetos desenvolvidos na FAS. É também algo que nos anima para melhorar cada vez mais, sempre na busca por eficiência e eficácia, buscando a qualidade de vida das crianças ribeirinhas”, enfatizou o superintendente geral da FAS, Virgilio Viana.

Vencedor do prêmio, o Projeto Primeira Infância Ribeirinha (PIR) leva atenção integral para crianças de 0 a 6 anos moradores de Unidades de Conservação (UC) do Amazonas em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Susam), Johnson & Johnson, Bernard van Leer e Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis). O projeto visa contribuir para o aperfeiçoamento dos cuidadores de crianças, por meio do fortalecimento do vínculo entre os pais e os filhos, além de desenvolver competências dos agentes comunitários de saúde de comunidades ribeirinhas.

A iniciativa já beneficiou mais de 1,5 mil crianças moradoras das Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, Mamirauá, Amanã, Uatumã, Madeira, Juma, além da Floresta Estadual (Florest) de Maués.

“O Primeira Infância Ribeirinha foi escolhido não só pelos resultados, que foram incríveis, mas principalmente pela capacidade de gestão na entrega de resultados de impactos. Acima de tudo é um prêmio de todo um time da FAS que está dia e noite comprometido com o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, enfatizou o superintendente técnico-científico, Eduardo Taveira, que esteve na cerimônia.

O PIR também serviu de inspiração para o Programa Primeira Infância Amazonense (PIA), política pública estadual sancionada em 2016 que visa levar atenção para crianças de todo Estado.

Estudantes do Rio Negro apresentam resultados de projetos de educação da Fundação Amazonas Sustentável (FAS)

Por Dirce Quintino

“Missão cumprida. Eu sou muito feliz por ter feito tudo que eu fiz”. Foi com essas palavras que a estudante Odenilze Ramos, 20 anos, se referiu ao Repórteres da Floresta, projeto do qual participou por três anos no Rio Negro. A iniciativa faz parte do Programa de Educação e Saúde da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que conta com apoio do Bradesco, Samsung, Coca-Cola, IAMAR/Grupo Martins, Marriott e Fundo Amazônia/BNDES, tem promovido acesso à direitos para estudantes de Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas.
Assim como Odenilze, cerca de 100 jovens estiveram no último sábado (18) na comunidade Tumbira, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro (a 74 km de Manaus) para participar do I Festival de Encerramento de Projetos de Educação da FAS, que mobilizou estudantes do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ao 3º ano do Ensino Médio, de 10 comunidades da região.
Projetos como o Jovens Empreendedores, Intercâmbio de Saberes e Projeto de Incentivo à Leitura e Escrita (Incenturita), que levam atenção integral, formação empreendedora e estímulo para habilidades como ler e escrever para estudantes moradores de regiões de difícil acesso no interior do Estado.

Oficina do Primeira Infância Ribeirinha. (Foto: Dirce Quintino)

“O principal objetivo é fazer com que os estudantes ribeirinhos tenham acesso a uma visão integral de conhecimento, promovendo a reflexão e transformação da própria realidade”, explica a gerente do Programa de Educação da FAS, Nathalia Flores.
Um dos momentos mais esperados do evento foi a apresentação das peças dos alunos do Incenturita. Abrindo a apresentação, os jovens da comunidade indígena Três Unidos levaram ao público a peça “Rodolfa”, uma homenagem à jacaré que virou mascote da comunidade graças às iniciativas de gestão de resíduos sólidos do projeto.

Peça Rodolfo. (Foto: Dirce Quintino)

Com forte interação com o público conduzida pelos alunos Neucilane Silva, 13, e Riquelme Braga da Silva, 15, a peça falou sobre os cuidados com o meio ambiente, dando espaço para o improviso e adaptação do nascimento de Jesus em uma comunidade ribeirinha. Tamanha criatividade pode ser compreendida pela forma como o projeto é conduzido durante o ano.
“Esses jovens tiveram liberdade para criar suas apresentações, são eles que definem de que forma as histórias serão contadas e hoje eles podem mostrar para o público o seu talento e a sua cultura ”, explicou a gerente  do PES, Nathalia Flores.
Após a apresentação, a emoção tomou conta de Neucilane. “Foi uma experiência única. Esse ano foi mais divertido porque fui eu quem apresentou e eu tenho certeza que o público gostou muito. Eu só tenho a agradecer a FAS por ter trazido esse projeto para nós”, concluiu a jovem.
Já a segunda apresentação ficou por conta dos alunos do Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) Tumbira, no Rio Negro. Frevo e samba estiveram no pout-porri que os jovens criaram para representar a diversidade cultural do Brasil. Em meio à tanta emoção, o momento de despedida de Odenilze tinha chegado.
“O Repórteres foi um grande aprendizado na minha vida e eu sou muito feliz por ter participado e por ser uma repórter da floresta. Agora quero cursar uma faculdade de comunicação, trabalhar na área e poder voltar para a minha comunidade, pois eu quero trazer conhecimento para o meu povo”, planeja Odenilze. Ao que tudo indica, a segunda parte da missão da jovem tem tudo para dar certo novamente.

Odenilze Ramos e o coordenador do Repórteres da Floresta, Netto Santos. (Foto: Dirce Quintino)

“Muitas vezes o que acontece na vida da gente é fruto de um sonho e o que estamos vendo aqui é fruto de sonhos de muitas pessoas. Então é uma satisfação enorme ver essas coisas que pareciam impossíveis antes se tornarem realidade hoje”, comentou o superintendente-geral da FAS, Virgilio Viana.
O evento com a participação de 20 voluntários de diversas áreas como comunicação, fotografia, empreendedorismo e artesanato.  Entre eles está a fotógrafa Nathalie Brasil, que facilitou uma oficina de fotografia básica.
“É muito bom contribuir com o conhecimento deles, pois os jovens estão sempre abertos a experiências e conhecimento. A fotografia é algo a ser explorado e desafia a pessoa a pensar e refletir sobre as coisas, acredito que passei isso para eles”, afirma a fotógrafa.

Líderes de Unidades de Conservação do Amazonas se reúnem em Manaus para discutir Programa Bolsa Floresta

De 13 a 17 de novembro, 70 representantes de 16 Unidades de Conservação (UCs) do Estado do Amazonas estarão em Manaus para avaliar e aprimorar a estratégia e a metodologia de implementação do Programa Bolsa Floresta. O XIX Encontro de Lideranças, evento realizado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), tem como objetivo promover a integração institucional entre FAS, parceiros e associações através de debates sobre políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida das famílias ribeirinhas.

Representantes de 16 UCs estão em Manaus para discutir Bolsa Floresta (Foto: Dirce Quintino)

O evento acontece na sede da FAS, localizada na rua Álvaro Braga,351, Parque 10 de Novembro, e conta com uma intensa programação que visa capacitar as lideranças em temáticas relacionadas à prestação de contas, gestão documental, indicadores das associações comunitárias e educação financeira.

Programação

O primeiro dia do encontro foi marcado pela discussão sobre  produção e pesca com a participação do diretor de assistência técnica e extensão florestal do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), Malvino Salvador, do chefe de departamento da Secretaria Executiva Adjunta de Política Agrícola, Pecuária e Florestal – SEAPAF/SEPROR, Eduardo Rizzo e do chefe do departamento da Secretaria Executiva Adjunta de Pesca e Aquicultura -SEPA/SEPROR, Renilton Solarth. Na ocasião, as lideranças puderam questionar os representantes governamentais qual tipo de contribuição as instituições podem dar às associações comunitárias para melhorar a produção agrícola.

Mesa Redonda Produção e Pesca (Foto: Dirce Quintino)

No mesmo dia as propostas de educação, segurança pública e esporte e lazer voltadas para as unidades de conservação estiveram em debate durante a mesa redonda “Avanços e desafios na política e gestão da Educação, Eletrobrás, Esporte e Lazer”, que contou com a presença  do secretário de educação do Amazonas, José Augusto Melo Neto, a secretária de juventude, esporte e lazer do Amazonas, Janaína Chaves,  e o representante da Eletrobrás,  Valdelino Cavalcante – Representante da Eletrobrás.
Já na terça-feira (14), com o apoio do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora, a importância do selo Origens Brasil como forma de valorização de produtos da biodiversidade será discutido com o objetivo de despertar o interesse dos produtores locais a obterem a certificação. Na manhã da quarta-feira (15), o empreendedorismo ganha destaque com a palestra motivacional sobre mentalidade empreendedora a ser ministrada pelo coordenador de empreendedorismo sustentável da FAS, Wildney Mourão.
Na quinta-feira (16), o Papo Sustentável falará sobre a  contribuição do Programa Bolsa Floresta (PBF) para a redução do desmatamento e degradação em unidades de conservação do Estado do Amazonas e terá a participação do representante da SEMA, Francisco Itamar Gonçalves Melgueiro, do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), Phillip Fearnside, da analista em geoprocessamento da FAS, Andressa Lopes, do Carlos Gabriel Koury, do secretário da Associação da RDS do Canumã e beneficiário do Programa Bolsa Floresta, Emerson Moreira, do professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Henrique Pereira e do superintendente da FAS, Virgilio Viana. O debate terá a mediação de pesquisador Neliton Marques, da Universidade Federal do Amazonas.  

Participação feminina

De acordo com  coordenadora geral do Programa Bolsa Floresta, Valcléia Solidade, a crescente participação das mulheres é um dos destaques do evento. “Nesta edição estamos levando em consideração o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável Nº 5 das Organizações da Nações Unidas, que buscar alcançar a igualdade de gênero e empoderar as mulheres, e  por isso teremos a participação de 26 mulheres líderes, número que representa um crescimento de 37% em relação à edição anterior”,  afirma.
Uma das lideranças femininas do interior do Estado que está em Manaus  é Maria Itamilde Barbosa, 45. Maria é presidente da Associação de Produtores Agroextrativistas da Floresta Estadual de Maués (ASPAFEMP) e já participa pela quinta vez do evento. “É o momento que nós temos de apresentar os resultados do nosso trabalho e também uma oportunidade de  valorizar a mulher do campo”, conclui Maria.

Programa Bolsa Floresta

O Programa Bolsa Floresta (PBF) é uma política pública estadual instituída pelo Governo do Amazonas em 2007. Sua criação foi um marco histórico de grande relevância tanto na escala nacional quanto internacional na promoção do desenvolvimento sustentável. O XIV Encontro de Lideranças conta com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), patrocínio do Bradesco, Fundo Amazônia/BNDES e Coca-Cola Brasil.
Veja como foi o primeiro dia do evento: