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Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulheres inicia nesta segunda (25) em Manaus

Debates, palestras e exibição de documentário compõem a programação, organizada pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), SDSN-Amazônia e SDSN-Amazônia Jovem.

Eliminar a violência contra mulheres e meninas de todo o mundo é o objetivo do 16 Dias de Ativismo, uma campanha anual e internacional promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e parceiros e que inicia neste 25 de novembro, uma data instituída pela ONU, como forma de visibilizar para todos os setores da sociedade sobre a necessidade de eliminar todas as formas de violência contra mulheres e meninas, independente de raça ou classe social.

Em Manaus, a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) em parceria com Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia) e Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável Jovem da Amazônia (SDSN Jovem Amazônia) aderiram à campanha e, a partir desta segunda (25), promovem uma programação composta por debates, palestras e exibição de documentário. O 16 Dias de Ativismo encerra em 10 de dezembro, data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

O Papo Sustentável “Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres”, inicia às 19h desta segunda (25) no auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez, reunindo representantes do governo, sociedade civil e academia para debater sobre o que cada setor tem feito para combater a violência contra mulheres e meninas do Estado do Amazonas.

O debate contará com a participação da secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Caroline Braz, da deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), da pesquisadora de gênero da Universidade de Brasília (UnB) Marina Brito, da co-fundadora e diretora do Instituto Mana, Fernanda Alexandrino, e da presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/AM, Ana Carolina Amaral. O debate será mediado pela gerente do Programa de Soluções Inovadoras da FAS e historiadora Letícia Cortellazzi Garcia.

Para mediadora do Papo Sustentável e uma das organizadoras do evento, Letícia Cortellazzi, é primordial o Amazonas estar no radar da campanha mundial pelo fim da violência contra mulheres e meninas tendo em vista os altos índices de violência que existem no Estado.

“Precisamos trabalhar em conjunto, todos os setores do Amazonas, para mudarmos esses índices de violência que existem aqui. Desde Manaus até os interiores do Amazonas, meninas precisam ter seu direito a uma infância sem violência e mulheres precisam ter seus direitos de vida assegurados e de escolhas. Não podemos seguir fechando os olhos para esses dados que evidenciam o quanto as mulheres do Amazonas sofrem por viverem numa cultura arraigada em valores que não condizem com o mundo que queremos ter”, explicou Letícia.

25 de novembro

Papo Sustentável “Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres”
Horário: 19h às 21h
Local: Auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez

6 de dezembro

Exibição do documentário “Chega de Fiu-Fiu” seguido de debate com a documentarista Amanda Kamanchek
Horário: 19h às 21h
Local: Auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez

10 de dezembro

Papo Sustentável “Direitos Humanos e as Mulheres Indígenas”
Horário: 19h às 21h
Local: Auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez

Óleo de andiroba produzido por ribeirinhos é lançado no mercado com apoio da FAS

Produto florestal “Menino dos Óleos”, oriundo da empresa de processamento EBC Bauana, da RDS Uacari, recebeu apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) para ser comercializado

Nas curvas do rio Juruá, no sudoeste do Amazonas, o mais sinuoso rio do mundo, floresce algo que vai além de um produto bom para a pele e para o bem-estar. Território de brava gente, que luta pelo direito à floresta desde o ciclo da borracha, hoje a região se destaca pela organização social e produtiva, o que resulta na valorização dos recursos naturais e do conhecimento dos povos que ali habitam. É dali que chega ao mercado um novo produto florestal: o óleo de andiroba “Menino dos Óleos”, um frasco de 30 mililitros (mL) de puro óleo da andiorobeira lançado nesta sexta (22) em Manaus.

Colhida e processada na comunidade do Bauana, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uacari, no município de Carauari, na região do Médio-Juruá, a cerca de 1 mil quilômetros de Manaus, a andiroba do “Menino dos Óleos” é a mesma que abastece a linha de cosméticos da gigante Natura. Agora, porém, os ribeirinhos colocam à venda o próprio negócio, passam a comercializar o mesmo óleo de andiroba com qualidade de mercado dentro de uma marca com identidade visual própria. Tudo com apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

Resultado do esforço, inspiração e visão inovadora de três jovens empreendedores ribeirinhos, Reginaldo, Manoel e Vagner, o “Menino dos Óleos” foi desenvolvido dentro de uma empresa própria deles, a Empresa de Base Comunitária (EBC) Bauana, que leva o nome da comunidade. “Agora a gente está fazendo o nosso próprio óleo, na nossa embalagem, para ficar uma coisa bonita, nossa, para agregar valor ao nosso produto. É uma forma da gente chegar no mercado, enquanto que lá no nosso município a gente só conseguia fornecer ele in natura”, explica Reginaldo Oliveira dos Santos, 30, um dos empresários dos óleos vegetais.

A EBC Bauana, que há três anos já processa óleos vegetais de sementes colhidas por famílias extrativistas em 32 comunidades da região, passou de 1,5 tonelada de produção anual para 4 toneladas. O sistema, apoiado pela FAS, beneficia não só os donos da EBC Bauana, mas cerca de 60 famílias localizadas na RDS Uacari e também na Reserva Extrativista do Médio-Juruá. O faturamento bruto anual é de R$ 96 mil. “Fico muito feliz por estarmos colocando no mercado um produto do nosso nome, ‘aqui do nosso Estado e também do nosso município. É uma satisfação grande”, completou Vagner Ferreira de Menezes, 30, empreendedor durante o lançamento do produto.

O poder da andiroba

Oriundo da andiobeira, árvore típica da Amazônia que pode ultrapassar os 30 metros de altura, o óleo de andiroba possui um poderoso ativo capaz de restaurar e equilibrar os mecanismos de defesa da pele. Especialistas e o conhecimento popular defendem o efeito antiinflamatório da andiroba, também usado para fins cosméticos e como óleo massageador.

O “Menino dos Óleos” da EBC Bauana é um frasco com 30 mL do poderoso óleo de andiroba. “Agora eles deixam de ser somente produtores e passam também a protagonizar a venda do próprio óleo vegetal. É bom para o meio ambiente porque é preciso ter árvores para a produção acontecer, é bom para a economia porque distribui renda e é bom para quem compra porque além de cuidar da pele também está cuidando do Planeta, comprando um produto sustentável”, explicou Wildney Mourão, coordenador do Empreendedorismo da FAS.

EBC Bauana

A Empresa de Base Comunitária (EBC) Bauana é um projeto de desenvolvimento de capital empreendedor na Amazônia profunda. Criada no ano 2016 com apoio da Associação dos Moradores Agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari (Amaru) e da Incubadora de Negócios Sustentáveis da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), a EBC Bauana funciona com atuação direta na gestão produtiva de negócios, rastreabilidade da matéria-prima, processamento de óleos vegetais e relacionamento com comunidades ribeirinhas fornecedoras de sementes de andiroba.

Entre os parceiros estão a própria Amaru, o Fundo Amazônia/BNDES, SAP, Sitawi, USAID, Governo do Amazonas, via as secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Produção Rural (Sepror), Bradesco, Americanas.com, Pharmakos e Natura.

Nota de pesar: José Aldemir, ex-conselheiro da FAS

José Aldemir de Oliveira também foi reitor da UEA, professor da Ufam e fundador da Fapeam.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) vem a público manifestar profundo pesar pelo falecimento de José Aldemir de Oliveira, ex-membro do Conselho de Administração (CAD) da FAS, ex-reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e fundador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Falecido nesta quinta-feira (21) em Manaus, o professor José Aldemir fazia tratamento contra um câncer e sofreu um infarto.

Com carreira científica respeitável, José Aldemir assumiu a difícil missão de implementar a Fapeam. Natural do Alto Careiro, veio para Manaus estudar, formou-se em Geografia e, desde 1976, se dedicava ao magistério. Ingressou na Ufam em 1985 e, três anos mais tarde, entrou para o quadro efetivo da instituição.

Fez pós-graduação em Geografia na Universidade de São Paulo (USP), onde iniciou o mestrado em meados de 90, e, em apenas um ano, migrou direto para doutorado, retornando à Ufam quatro anos depois com a tese defendida. Construiu sua carreira pensando na Amazônia, na perspectiva de contribuir para o desenvolvimento regional.

Ano passado havia se mudado para Portugal, mas voltou a morar em Manaus novamente em outubro quando retornou para se tratar de câncer.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) reforça os votos de solidariedade aos familiares e amigos, lamenta a perda irreparável e envia gratidão pela contribuição de José Aldemir de Oliveira à FAS e ao Amazonas.

FAS recebe Prêmio Unesco-Japão em Educação em cerimônia no Teatro Amazonas

O Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável foi entregue à FAS na presença de parceiros, colaboradores e lideranças ribeirinhas e indígenas

Foi um momento histórico! O Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o ESD Prize, foi entregue na manhã desta quinta-feira (21) à Fundação Amazonas Sustentável (FAS) durante cerimônia no Teatro Amazonas, em Manaus, com a presença de parceiros, colaboradores e 60 ribeirinhos e indígenas que participam do XXIII Encontro de Lideranças. A FAS é a primeira organização brasileira e sul-americana da história a receber a premiação.

O prêmio foi entregue pelo cônsul do Japão em exercício, Iwato Takahiro, ao superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana, na presença do secretário de Estado de Educação do Amazonas (Seduc), Vicente Nogueira, representante do Governo do Amazonas, além de Tuntiak Katan, presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA) e de Emerson Moreira, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Canumã, representando as populações ribeirinhas.

O ESD Prize, concedido à FAS pelas ações de educação promovidas em comunidades tradicionais da Amazônia, já havia sido entregue no último dia 15 de novembro na sede da Unesco, em Paris. O prêmio é dado pela Unesco e bancado pelo governo do Japão para soluções inovadoras de todo o mundo capazes de transformar a realidade do meio ambiente, da economia e da sociedade pelo desenvolvimento sustentável. Ao todo, 115 projetos de 63 países concorreram ao prêmio, mas apenas três ganharam: a FAS e duas iniciativas, uma de Botsuana, com educação para a vida e o trabalho, e uma da Alemanha, com ações para combater as mudanças climáticas.

A premiação da Unesco para a FAS só foi possível por iniciativas que vêm sendo desenvolvidas há 11 anos pela instituição e parceiros em 581 comunidades tradicionais do Amazonas, situadas em 16 Unidades de Conservação, uma área equivalente a 10,9 milhões de hectares de terra. São iniciativas de educação ambiental, educação para gestão de recursos naturais, geração de renda, empoderamento comunitário, educação financeira, gestão de água e lixo, incentivo à leitura e à escrita, iniciação científica, esporte, música, teatro, dança, empreendedorismo, educomunicação e formação de professores.

Essas ações, que beneficiam 39 mil pessoas em todo o Estado, foram promovidas com apoio de parceiros como Bradesco, Samsung, Fundo Amazônia/BNDES, Coca-Cola, Lojas Americanas, Petrobras, o Governo do Estado, pelas secretarias de Meio Ambiente (Sema), Educação (Seduc), Cultura (SEC), Produção Rural (Sepror), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Centro de Educação Tecnológica (Cetam) e prefeituras municipais. De 2016 a 2019, mais 340 cursos e formações foram desenvolvidas e só neste ano, de janeiro a setembro, mais de 750 alunos estavam matriculados participando de atividades de educação.

Resultados

Nos últimos 11 anos de atuação, os investimentos em educação oriundos da cooperação internacional e financiamento de empresas parceiras fizeram a FAS alcançar resultados extremamente positivos, como redução do desmatamento e da pobreza, reforçando a tendência de que a conservação ambiental está proporcionalmente ligada à melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta.

Em dez anos, entre 2008 e 2018, as taxas de desmatamento diminuíram 76% nas áreas onde a FAS levava os projetos de educação, conforme dados do Inpe/Prodes, e o número de focos de calor nessas Unidades de Conservação (UC), entre janeiro e agosto deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, também caiu 33%, também conforme o Prodes. A renda média mensal per capita nas UCs aumentou 202%.

Organizações indígenas e ribeirinhas assinam carta de apoio a Fundo Amigos da Amazônia

Fundo criado para captar recursos em prol de ações de conservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia recebe apoio de 20 entidades, além da COICA, SDSN e FAS.

Organizações indígenas e ribeirinhas assinaram na noite desta quarta-feira (20), em Manaus, uma carta de apoio ao Fundo Amigos da Amazônia, um fundo lançado em setembro com objetivo de captar recursos financeiros em prol de ações de conservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia, em meio ao estado de emergência que vive a região. Vinte entidades assinaram o documento, entre elas a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN-Amazônia) e a Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

A assinatura da carta aconteceu durante o XXIII Encontro de Lideranças, um evento organizado pela FAS em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) que reúne em Manaus, durante uma semana, mais de 60 lideranças indígenas e ribeirinhas de todas as regiões do Estado para uma extensa programação de debates, palestras, mesas redondas e capacitações.

“Esse é um momento histórico e simbólico por estarmos criando uma ação concreta. O Encontro de Lideranças é uma oportunidade única para a assinatura da carta e adesão das associações indígenas e ribeirinhas ao Fundo Amigos da Amazônia. Esse fundo é um mecanismo inovador para captar recursos privados voltados para a redução do desmatamento e a melhoria da qualidade de vida das populações tradicionais e indígenas da Amazônia e hoje tivemos o apoio de diferentes instituições que representam esses povos”, ressaltou Virgílio Viana, coordenador da SDSN-Amazônia e superintendente-geral da FAS.

Tuntiak Katan, indígena equatoriano e presidente da COICA, uma organização que coordena outras nove organizações indígenas da bacia amazônica, incluindo a brasileira Coiab, e que já havia assinado o Fundo Amigos da Amazônia, reforçou a importância da união dos povos para conservar o meio ambiente e desenvolver a região. “Quando existe aliança dos povos da floresta podemos buscar múltiplas alternativas tanto como estratégia para a defesa dos territórios e comunidades como oportunidade de cooperação em todos os aspectos, técnico, humano, institucional e financeiro. Se trabalharmos juntos, conseguiremos solucionar vários problemas”.

Amigos da Amazônia

O Fundo Amigos da Amazônia, lançado em setembro de 2019, foi criado com objetivo de captar recursos financeiros em prol de ações de conservação da Amazônia, como combate ao desmatamento e incêndios florestais, de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida de povos indígenas e populações ribeirinhas, em meio ao estado de emergência e risco de colapso ecológico da região, e com foco em atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. Mais informações em amigosdaamazonia.fund.

Sobre a COICA

A Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA) é uma organização fundada em 1984 em Lima, Peru, que coordena nove organizações indígenas amazônicas a seguir: AIDESEP, APA, CIDOB, CONFENIAE, ORPIA, FOAG, Organização das Cidades Indígenas da Amazônia Colombiana e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).

SDSN-Amazônia

A SDSN é uma Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (Sustainable Development Solutions Network, em inglês) existe desde 2012 com o objetivo de engajar a academia, sociedade civil e o setor privado a promoverem soluções práticas aos desafios do desenvolvimento sustentável do planeta, implementando uma agenda relacionada aos ODS e ao Acordo de Paris, em escala local, nacional e global. A SDSN-Amazônia é a regional da SDSN na região amazônica e que mobiliza os países da bacia amazônica como Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem na floresta. Por meio de programas e projetos, a FAS impacta a vida de cerca de 40 mil pessoas em 16 Unidades de Conservação do Estado, em cooperação com a Sema e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola Brasil.

Entidades

– Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA)
– Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN-Amazônia)
– Fundação Amazonas Sustentável (FAS)
– União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja)
– Federação Indígena do Povo Kukami-Kukamiria “Kokama” (TWRK)
– Rede de Mulheres Indígenas do Amazonas – MAKIRA-ËTA
– Fórum de Educação Escolar e Saúde Indígena do Amazonas (Foreeia)
– Conselho Nacional de Seringueiros (CNS)
– Associação de Moradores e Usuários da RDS Mamirauá Antônio Martins (Amurmam)
– Central de Associações dos Moradores e Usuários da RDS Amanã (Camura)
– Associação Agroextrativista do Catuá-Ipixuna (AACI)
– Associação dos Extrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Cujubim (AERDSC)
– Associação dos Moradores e Usuários da RDS de Canumã (Amurdesc)
– Associação Agroextrativista das Comunidades da RDS do Uatumã (AACRDSU)
– Associação dos Moradores e Entorno da RDS Piagaçu-Purus (Amepp)
– Associação de Moradores da RDS do Juma (Amarjuma)
– Associação dos Produtores do Rio Madeira (Apramad)
– Central das Associações Agroextrativistas de Democracia (CAAD)
– Associação das Comunidades Sustentáveis da RDS do Rio Negro (ACSRN)
– Associação de Povos e Comunidades Tradicionais da RDS Puranga Conquista (APCT)
– Associação de Agroextrativistas da Floresta Estadual de Maués (Aspafemp)
– Associação de Moradores Agroextrativistas do Rio Gregório (Amarge)

FAS é escolhida a melhor ONG do Norte e fica entre as 100 melhores do País pelo 3º ano consecutivo

Há mais de 11 anos a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) atua na Amazônia. Anúncio dos vencedores ocorreu na noite desta segunda-feira (18) na cidade de São Paulo

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que há 11 anos promove ações de conservação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria de qualidade de vida de populações tradicionais na Amazônia, foi escolhida como a melhor ONG da região Norte e, pelo terceiro ano consecutivo, ficou entre as 100 melhores organizações não-governamentais do País, no prêmio Melhores ONGs 2019, organizado pelo Instituto Doar, agência O Mundo Que Queremos e a Rede Filantropia, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.

O anúncio dos vencedores ocorreu na noite desta segunda (18) em São Paulo. “Esse prêmio reforça a nossa convicção sobre a maneira de enfrentar o desafio de reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais e indígenas na Amazônia e ao mesmo tempo de promover a conservação ambiental, reduzindo queimadas e desmatamento nas áreas onde atuamos. É um prêmio que compartilhamos com todos os colaboradores, membros dos nossos conselhos e toda a rede de parceiros que são essenciais para alcançar os resultados que nos levaram ao prêmio. É um sentimento de gratidão profunda”, disse o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana.

O prêmio Melhores ONGs avaliou 757 entidades em 47 critérios, como estrutura administrativa e financeira, presença de conselhos de gestão, captação de recursos e transparência. Além de listar as 100 melhores ONGs do País e as melhores por região, o prêmio também classificou as melhores por ramo: Saúde, Educação, Meio Ambiente, Esporte, Criança e Adolescente e Desenvolvimento Local.

Em 2018 e 2017, o ano da primeira edição, a FAS também ficou na lista das 100 melhores ONGs, e em 2017 também foi a melhor do Norte. “Esse prêmio comprova que a FAS faz a floresta valer mais em pé do que derrubada com toda a transparência e profissionalismo necessários para termos impactos positivos. O prêmio avaliou as nossas capacidades administrativa, de gestão e técnica e sermos reconhecidos como a melhor do Norte demonstra que temos feito um ótimo trabalho num território estratégico e importante que é a Amazônia”, ressaltou Victor Salviati, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional da FAS.

Atuando em 581 comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas situadas em 16 Unidades de Conservação (UC), uma área equivalente a 10,9 milhões de hectares de terra e que abrange 27 municípios, a FAS vem alcançando resultados extremamente positivos que reforçam a tendência de que a conservação ambiental está proporcionalmente ligada à melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta. Em dez anos, entre 2008 e 2018, o desmatamento diminuiu 76% em áreas de atuação da FAS e a renda média mensal per capita aumentou 202%.

Neste mês, a FAS também recebeu outro prêmio importante, o Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o ESD Prize, concedido pela Unesco e bancado pelo governo do Japão a soluções inovadoras do mundo capazes de transformar a realidade através do desenvolvimento sustentável. A FAS foi premiada pelas ações de educação para o desenvolvimento de comunidades tradicionais na Amazônia. A premiação foi entregue na última sexta (15) em Paris, na sede da Unesco, durante a Conferência Geral do órgão.

Melhores ONGs por região:

Melhor ONG da Região Norte – Fundação Amazonas Sustentável (FAS)
Melhor ONG da Região Nordeste – Centro Cidadania
Melhor ONG da Região Centro-Oeste – Hospital do Câncer de Rio Verde
Melhor ONG da Região Sul – APACN
Melhor ONG da Região Sudeste – Pró-Saber SP
Melhor ONG da Região Sudeste – Ampara Animal
Melhor ONG da Região Sudeste – Vocação

Melhores ONGs por área de atuação:

Melhores Práticas AMBEV VOA DOAR 2019 – Vivenda da Criança
Melhor ONG Assistência Social – Asas de Socorro
Melhor ONG Criança e Adolescente – ChildFund Brasil
Melhor ONG Cultura – Santa Marcelina Cultura
Melhor ONG Desenvolvimento Local – ESF-Brasil
Melhor ONG Direitos Humanos – Instituto Sou da Paz
Melhor ONG Educação – CEAP
Melhor ONG Meio Ambiente – Associação Ambientalista Copaíba
Melhor ONG de Meio Ambiente – Organização de Conservação de Terras do Baixo Sul da Bahia – OCT
Melhor ONG de Saúde – Grupo Luta pela Vida / Hospital do Câncer em Uberlândia}
Melhor ONG de Pequeno Porte – Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística

As 100 Melhores de 2019:

AACC
AACD
ADEFIP
AFESU
AFS Intercultura Brasil
Aldeias Infantis SOS Brasil
AME- Amigos Múltiplos pela Esclerose
AMPARA Animal
APACN
APAE Anápolis
Artemisia Negócios Sociais
Asas de Socorro
Associação Aliança de Misericórdia
Associação Ambientalista Copaíba
Associação Beneficente à Criança Desamparada “Nossa Casa”
Associação Beneficente Comunidade de Amor Rainha da Paz
Associação Beneficente Santa Fé
Associação Cidadão Pró-Mundo
Associação Padre Enzo – Solidariedade para Tamandaré
Associação Peter Pan
Associação Renal Vida
Associação Saúde Criança
ASSOCIAÇÃO VAMOS!
Banco da Providência
BrazilFoundation
CADI Brasil
CAPE – Casa de Acolhida Padre Eustáquio
CASA ARTE VIDA
Casa Azul Felipe Augusto
Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva – CACC
Casa do Zezinho
Casa Ronald McDonald ABC
CASA RONALD McDONALD RIO DE JANEIRO
CEAP
CEAPS – Projeto Saúde e Alegria
CENPEC Educação
Centro Cidadania
Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS
ChildFund Brasil
CIEDS
CLP – Liderança Pública
CPTI Centro Promocional Tia Ileide
ESF-Brasil
Fazendo História
FUNBIO – FUNDO BRASILEIRO PARA A BIODIVERSIDADE
Fundação Amazonas Sustentável (FAS)
Fundação Cristiano Varella
Fundação Julita
Fundação Pró-Rim
Fundo Patrimonial Amigos da Poli
GRAACC
Grupo Luta Pela Vida / Hospital do Câncer em Uberlândia
Habitat Brasil
Hospital da Baleia
Hospital do Câncer de Rio Verde
Hospital do Câncer Uopeccan
Hospital Pequeno Príncipe
IDIS
Imaflora
Inec
Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente de Mogi Mirim
Instituto Ana Rosa
Instituto Atuação
Instituto Brasil Solidário
Instituto C – Criança, Cuidado, Cidadão
Instituto da Oportunidade Social
INSTITUTO DESIDERATA
Instituto Elos
Instituto Horas da Vida
Instituto Igarapé
Instituto Padre Haroldo
Instituto Ponte
Instituto PROA
Instituto Ramacrisna
Instituto Reciclar
INSTITUTO RONALD McDONALD
Instituto Ser +
Instituto Sou da Paz
Instituto Verdescola
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Luta pela Paz
Obras Sociais Irmã Dulce
Organização de Conservação de Terras do Baixo Sul da Bahia – OCT
PEQUENA CASA DA CRIANÇA
Pequeno Cotolengo do Paraná – Dom Orione
Pro Criança Cardíaca
PRO RENAL – BRASIL – FUNDAÇÃO
Pró-Saber SP
Providens – Ação Social Arquidiocesana
Redes da Maré
Santa Casa BH
Santa Marcelina Cultura
Solar Meninos de Luz
SORRI-BAURU
SP Leituras
Tabôa Fortalecimento Comunitário
Todos Pela Educação
Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística
Visão Mundial
Vocação

Nota de pesar: Alejandrina Sicsú, mãe de Benjamin Sicsú

Mãe do presidente do Conselho de Administração da FAS, Benjamin Sicsú, Alejandrina, de 100 anos, foi diplomata e lojista na cidade de São Paulo

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) vem a público manifestar profundo pesar pelo falecimento de Alejandrina Sicsú Khan Wolf de Benzaquen, mãe do presidente do Conselho Administrativo da FAS, Benjamin Sicsú, e um dos fundadores da instituição.

Falecida nesta terça-feira (18) na cidade de São Paulo (SP), aos 100 anos de idade, Alejandrina Sicsu era diplomata e lojista.

Alejandrina nasceu em 28 de julho de 1918, em Alcazer el Quibir, no Marrocos. O pai era espanhol e a mãe alemã, ambos de tradição judaica. Veio para o Brasil com o marido, Isaac, e os quatro filhos em 1957. Quando jovem foi aprovada em concurso público para a diplomacia espanhola e, posteriormente, com a entrada dos filhos na universidade, abriu uma loja de roupas infantis em São Paulo. Era uma mulher forte, independente e amorosa.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) reforça os votos de solidariedade aos familiares e amigos de Alejandrina Sicsú.

FAS recebe Prêmio Unesco-Japão em Educação para o Desenvolvimento Sustentável

 Cerimônia aconteceu em Paris, na França, na sede da Unesco. Há mais de 11 anos atua na conservação ambiental e valorização dos povos da floresta, a FAS é a primeira organização brasileira e sul-americana da história a receber a premiação

Emoção e orgulho marcaram a cerimônia de entrega do Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o ESD Prize, concedido à Fundação Amazonas Sustentável (FAS) nesta sexta-feira (15) na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, na França, durante a Conferência Geral do órgão. Atuando há mais de 11 anos atua pela conservação ambiental e valorização dos povos da floresta, a fundação é a primeira organização brasileira e sul-americana da história a receber o prêmio.

Tal premiação é concedida a soluções inovadoras de todo o mundo capazes de transformar a realidade do meio ambiente, da economia e da sociedade através do desenvolvimento sustentável. A FAS alcançou tal reconhecimento com um projeto sobre em educação para o desenvolvimento sustentável comunidades tradicionais, remotas ou não, na Amazônia. Além dela, outras duas iniciativas globais também foram premiadas, uma da Camphill Community Trust, de Botsuana, com educação para a vida e o trabalho, e da Hamburg, na Alemanha, com ações para combater as mudanças climáticas.

“Esse prêmio tem uma força enorme. É algo que nos enche de força para perseverar no caminho que estamos construindo há 11 anos, que é fruto de muita dedicação, em especial de todos os colaboradores da FAS e de todos os parceiros que fazem parte do nosso ecossistema”, ressaltou o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana, durante cerimônia de entrega do prêmio.

Ao lado dele na estava a superintendente de Desenvolvimento Sustentável da FAS, Valcleia Solidade. “O prêmio representa primeiro o comprometimento de uma equipe, um trabalho focado e voltado para a realidade das comunidades. A FAS sempre acreditou nas pessoas que vivem na floresta e essas pessoas viram nisso uma oportunidade de melhorar suas condições econômicas, sociais e ambientais e sabem que o caminho é o conhecimento, que somente o conhecimento vai poder fazer com elas tenham clareza do seu papel e possam garantir para futuras gerações um meio ambiente mais sustentável, entendendo que a conservação ambiental é o caminho”, disse.

Também acompanharam a cerimônia de entrega do prêmio a diretora da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, e a coordenadora do Programa de Educação da Unesco no Brasil, Maria Rebeca Otero Gomes. Ao todo, 115 projetos de 63 países concorreram ao prêmio, a FAS e cada um dos vencedores receberão um prêmio de US$ 50 mil financiados pelo Governo do Japão.

Educação

A premiação à FAS só foi possível por iniciativas que vêm sendo desenvolvidas há 11 anos em 581 comunidades tradicionais do Amazonas, situadas em 16 Unidades de Conservação, uma área equivalente a 10,9 milhões de hectares de terra. São iniciativas de educação ambiental, educação para gestão de recursos naturais, para geração de renda, empoderamento comunitário, educação financeira, gestão de água e lixo, incentivo à leitura e à escrita, iniciação científica, esporte, música, teatro, dança, empreendedorismo, educomunicação e formação de professores.

Essas ações, que beneficiam 39 mil pessoas em todo o Estado, dentro dos Núcleos de Conservação e Sustentabilidade (NCS), uma mini sede da FAS no meio da floresta, foram promovidas com apoio de parceiros como Bradesco, Samsung, Fundo Amazônia/BNDES, Lojas Americanas, Petrobras, Coca-Cola, o Governo do Estado, pelas secretarias de Meio Ambiente (Sema), Educação (Seduc), Cultura (SEC), Produção Rural (Sepror), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Centro de Educação Tecnológica (Cetam) e prefeituras municipais.

De 2016 a 2019, mais 340 cursos e formações foram desenvolvidas nesses espaços e só neste ano, de janeiro a setembro, mais de 750 alunos estavam matriculados participando de atividades de educação nos NCS. As comunidades beneficiadas abrangem 27 municípios: Anori, Barcelos, Beruri, Borba, Carauari, Coari, Codajás, Eirunepé, Fonte Boa, Ipixuna, Iranduba, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Maraã, Maués, Novo Airão, Novo Aripuanã, Presidente Figueiredo, S. Sebastião do Uatumã, Tapauá, Tefé, Tonantins e Uarini.

Resultados

Nos últimos 11 anos de atuação, os investimentos em educação oriundos da cooperação internacional e financiamento de empresas parceiras fizeram a FAS alcançar resultados extremamente positivos, como redução do desmatamento e da pobreza, reforçando a tendência de que a conservação ambiental está proporcionalmente ligada à melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta.

Em dez anos, entre 2008 e 2018, as taxas de desmatamento diminuíram 76% nas áreas onde a FAS levava os projetos de educação, conforme dados do Inpe/Prodes, e o número de focos de calor nessas Unidades de Conservação (UC), entre janeiro e agosto deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, também caiu 33%, também conforme o Prodes. A renda média mensal per capita nas UCs aumentou 202%.

“É um sentimento de gratidão profunda a todos e um privilégio enorme estar fazendo parte da história capaz de mudar a vida de pessoas e contribuir para a proteção desse patrimônio tão importante que é a Amazônia, para o futuro nosso e do Planeta”, finalizou Virgílio Viana.

Bradesco

O Bradesco é um dos co-fundadores da FAS. Desde 2008 tem feito aportes em caráter institucional que permeiam todos os programas e projetos com destaque para geração de renda, infraestrutura comunitária, apoio a políticas públicas, capacitação de lideranças além de implementação e gestão estratégica da instituição. Desde 2010, atua também na vertente de inclusão e educação financeira com postos do Bradesco Expresso em três UCs e um programa de capacitação cocriado junto às lideranças comunitárias.

Samsung

A Samsung é parceria da Fundação Amazonas Sustentável desde 2010 quando iniciou apoio na construção e operação do Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) Assy Manana, na comunidade Três Unidos, na APA do Rio Negro, onde fica a Escola Samsung. A partir de 2014 se tornou mantenedora do programa de educação com aportes que permeiam suporte na operação de sete NCS e programas complementares, entre eles o Repórteres da Floresta e a capacitação para práticas agroecológicas.

Fundo Amazônia

O Fundo Amazônia é um mecanismo internacional de financiamento climático baseado no conceito de pagamento por resultados obtidos na redução das emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento. Criado em 2008 com objetivo central de promover projetos para a prevenção e o combate ao desmatamento e para a conservação e o uso sustentável das florestas no bioma amazônico, ele é um dos principais mantenedores das ações da FAS, com recursos aplicados por financiamentos não reembolsáveis geridos pelo BNDES.

Lojas Americanas

A Lojas Americanas S.A. é parceira da FAS desde 2018 com apoio a projetos de educação nos NCS, como acesso à internet e informática, educação ambiental, gestão de resíduos sólidos, capacitação empreendedora e formação de professores, por meio de parceria com secretarias de educação. Adicionalmente, a B2W Digital, o grupo da qual a Lojas Americanas pertence, também apoia a FAS na manutenção da loja virtual Jirau da Amazônia, no marketplace da LASA, com venda artesanatos das comunidades ribeirinhas e indígenas.

Petrobras

A Petrobras é parceira da FAS desde 2018 com projetos voltados em educação profissionalizante, técnicas de produção sustentável, empreendedorismo jovem e formação continuada dos professores do ensino multisseriado em áreas remotas da Amazônia. O projeto atua na melhoria da infraestrutura educacional do Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) Márcio Ayres, na comunidade Punã, na RDS Mamirauá.

Festival ‘agita’ comunidade Punã, na RDS Mamirauá, com ações de educação, cultura e esporte

 De 11 a 16 de novembro, a comunidade Punã, em Uarini, foi tomada por palestras, atividades de conscientização e reuniões públicas. O evento é realizado por meio do Projeto Amazonas Sustentável (PAS), com apoio da Petrobras

Muita animação, troca de conhecimento e manifestações culturais tomaram conta da comunidade Punã, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no município de Uarini, a 565 quilômetros de Manaus, durante o festival Agita Punã, de 11 a 16 de novembro. Realizado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS) em parceria com a Petrobras, o evento é parte integrante do Projeto Amazonas Sustentável (PAS).

Por meio de palestras e atividades de conscientização, os jovens refletiram sobre saúde, educação, segurança e esportes, relacionando com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os moradores expuseram as principais reivindicações da comunidade e buscaram encontrar soluções para problemas como falta de posto de saúde, saneamento básico, abastecimento de água, a necessidade de construção de um ginásio esportivo e mais segurança.

Durante o festival, professores de escolas locais realizaram a 2º Oficina da Biodiversidade, que resultou na definição das metodologias das atividades extracurriculares e inclusão do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal São Luiz de Gonzaga.

A preservação da fauna amazônica e o combate à extinção de animais como quelônios também foram abordados com jogos ambientais no Espaço Curupira, conduzido pelos próprios adolescentes da comunidade. Biodiversidade, agricultura e monitoramento do desmatamento na região também foram debatidos.

Atividades esportivas como torneio de futebol e a Noite Cultural com apresentações de dança, música e teatro também animaram o público, além da venda de comidas típicas, artesanato e produtos florestais como farinha, tucupi e tapioca.

Com a participação da Secretaria de Assistência Social de Uarini e da Secretaria de Obras e Meio Ambiente, os participantes ainda buscaram encontrar soluções para incentivar o turismo local e a ampliação do acesso dos moradores ao ensino superior.

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem nas florestas.

Por meio de programas e projetos, a FAS impacta a vida de cerca de 40 mil pessoas em 16 Unidades de Conservação do Estado, em cooperação estratégica com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola.

FAS abre vaga de emprego para serviço de prestação de contas em Novo Aripuanã e Tefé

O profissional deverá apoiar tecnicamente as atividades de prestação de contas relacionadas ao Programa de Desenvolvimento Integral da Criança e do Adolescente Ribeirinho da Amazônia (Dicara)

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) está selecionando profissional para vaga de emprego pessoa jurídica de prestador de Serviço Técnico Especializado nos municípios de Novo Aripuanã e Tefé, a 227 e 523 quilômetros de Manaus, respectivamente, para atuar dentro do Programa de Desenvolvimento Integral da Criança e do Adolescente Ribeirinho da Amazônia (Dicara).

O profissional deverá apoiar tecnicamente as atividades de prestação de contas relacionadas ao Programa Dicara com fonte de recurso oriundo do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). O serviço terá duração de dois meses a contar da data de contratação.

As propostas devem ser encaminhadas para o e-mail rh@fas-amazonas.org, com os títulos de mensagem “Prestação de contas-PJ-Novo Aripuanã” e “Prestação de contas-PJ-Tefé”. Confira os editais aqui e aqui. Somente os candidatos selecionados serão contatados.