Category

Destaques

Seminário online debate PL 2.633/2020 como desdobramento da MP 910 com lideranças, população e parlamentares

O Seminário Online: “Regularização fundiária e suas implicações na Amazônia: Projeto de Lei N.° 2.633/2020” será realizado na próxima segunda-feira, dia 18, das 17h às 19h (horário de Manaus), para debater os desdobramentos após suspensão da votação da Medida Provisória N.° 910/2019 que trata sobre a regularização fundiária de ocupações em terras da União. O Seminário terá correalização da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN-Amazônia), Deputado Federal Marcelo Ramos, Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e Movimento Ficha Verde.

Para participar do Seminário, basta acessar o link: https://abre.ai/mp910. A atividade online tem o objetivo de debater subsídios para o processo de elaboração do Projeto de Lei, principalmente para esclarecer os pontos críticos da MP 910, os impactos e criar estratégias para impedir retrocessos em relação à regularização fundiária na Amazônia.

Além disso, a MP 910 apresentava como proposta medidas como a dispensa de prévia vistoria e recorria à autodeclaração como procedimento padrão de regularização, antes concedida somente aos imóveis de até 4 módulos fiscais para até 15 módulos fiscais e, agora, para o limite de 6 módulos fiscais no novo PL. Essas medidas permitiriam regularizar atividades ilegais de invasores de terras públicas, incentivando práticas de grilagem, inclusive em Terras Indígenas.

A secretária executiva da SDSN Amazônia, Carolina Ramírez, informa que é de extrema importância ampliar o debate sobre a mudança das regras sobre a regularização fundiária para encontrar as melhores medidas de proteção das terras da União. “Tanto a MP 910 quanto o novo PL propõe alterações drásticas na regularização fundiária em terras públicas federais, que precisam ser amplamente debatidas. Isso pode acarretar atividades ilegais de invasões de terras públicas e terras indígenas, e práticas de grilagem. A adoção de tais modificações sem a adequada avaliação dos possíveis impactos é realmente uma ameaça, pois pode resultar em grandes taxas de desmatamento como consequência da grilagem na região amazônica”, explica.

O seminário online terá moderação do Superintendente Geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, e tem como previsão a participação da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Movimento Ficha Verde (MOFV), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Comissão de Meio Ambiente da OAB-AM, Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (SEMA), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Secretaria de Estado da Produção Rural (SEPROR), Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (SECT), Vara do Meio Ambiente e Questões Agrárias, Ministério Público Federal (MPF), Mario Mantovani da SOS Mata Atlântica, entre outros.

Também está prevista a participação do relator da Projeto de Lei Nº 910, o senador Zé Silva, e do deputado federal do Rio de Janeiro, Alessandro Molon.

Contamos com a sua participação nessa importante mobilização pelas questões fundiárias e seus desdobramentos para a sociedade.

Primeira feira do ano terá pirarucu manejado da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

Primeira feira do ano terá pirarucu manejado da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

A primeira edição da Feira do Pirarucu da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) de 2020 acontece nesta sexta-feira, dia 06 de março. A comercialização é uma iniciativa da Associação dos Moradores e Usuários da RDS Mamirauá Antônio Martins (Amurman). Serão disponibilizados para venda direta ao consumidor duas toneladas de pirarucu fresco e 400 quilos de pirarucu seco manejado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, a 678 km da capital.

Os preços dos peixes frescos variam conforme a peça. O filé será vendido ao preço de R$ 22 o quilo, a manta por R$ 17 o quilo, a ventrecha R$ 12 o quilo e a carcaça R$ 3,50 o quilo. O preço do pirarucu seco salgado é R$ 24,00 o quilo. Os pagamentos poderão ser feitos em dinheiro, no cartão de crédito ou de débito.

Segundo o gerente do Programa Floresta em Pé (PFP), Edvaldo Corrêa, a Feira do Pirarucu contribuiu para o fortalecimento da cadeia produtiva do pirarucu de manejo, sua conservação e com a geração de renda para os pescadores e suas famílias.

“Ao consumir um peixe manejado ofertado diretamente ao consumidor, sem a intermediação de atravessadores, esse consumo fortalece o manejo legal do pirarucu no Estado. Além disso, valoriza o trabalho dos pescadores que saem de suas comunidades até Manaus. Como resultado temos o aumento na geração de renda, tão importante para o sustento desses pescadores e suas famílias”, explicou Edvaldo.

O Floresta em Pé é o programa da FAS que, por meio de recursos do Fundo Amazônia/BNDES, incentiva o manejo do pirarucu e de outras cadeias produtivas em Unidades de Conservação (UC) do estado, como a RDS Mamirauá. Por meio do programa, que funciona como uma política pública de pagamentos por serviços ambientais, os pescadores recebem incentivo à gestão sustentável de recursos naturais, o que gera renda às famílias e empodera as comunidades.

A feira do Pirarucu da FAS estará aberta ao público a partir das 07h30, na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque 10 de Novembro, Manaus (AM).

Virada Sustentável Manaus lança edital para inscrição de atividades

Maior festival de sustentabilidade da América Latina, a Virada Sustentável Manaus 2020 está com inscrições abertas para sua sexta edição, […]

Maior festival de sustentabilidade da América Latina, a Virada Sustentável Manaus 2020 está com inscrições abertas para sua sexta edição, que ocorrerá entre os dias 22 e 26 de julho. A mobilização, que em Manaus é correalizada pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), busca projetos de transformação e impacto social com o objetivo de apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população. O edital está disponível no site https://www.viradasustentavel.org.br/programacao/virada-sustentavel-manaus-2020/edital.

As inscrições são voltadas para artistas, organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas, universidades e qualquer pessoa que tenha interesse em realizar uma atividade dentro da programação do festival.

O conteúdo da ação deve ser relacionado a pelo menos um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), tais como: igualdade de gênero, saúde e bem-estar, consumo e produção responsáveis, educação de qualidade, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis e erradicação da pobreza.

A proposta é que na sexta edição da Virada Sustentável Manaus mais pessoas façam parte desta grande mobilização pela sustentabilidade, conforme explica a coordenadora do festival, Paula Gabriel.

“A Virada Sustentável Manaus é um festival que engaja pessoas e organizações em busca da Manaus dos sonhos. Através de atividades inspiradoras e de diferentes temáticas, onde todos somos parte desta grande transformação positiva que queremos ver no mundo. O festival busca difundir e ampliar a informação sobre o tema, utilizando arte e atividades lúdicas como ferramentas, inspirando as pessoas para uma ‘virada’ de consciência”, afirma.

Entre os exemplos de atividades que podem ser inscritas na programação, estão oficinas para todas as idades, shows musicais, apresentações de teatro e dança, exposições fotográficas, intervenções de grafite, contação de histórias, mutirões de limpeza, distribuição e plantio de mudas de árvores, entre outras. O festival também possui um Circuito Zen, com yoga, meditação, terapias holísticas, medicina indígena e outras frentes terapêuticas.

Na edição de 2019, aproximadamente 25 mil pessoas participaram das mais de 160 atividades gratuitas realizadas com a colaboração de aproximadamente 350 voluntários. Ao todo, 22 pontos da cidade, entre parques, feiras, museus, terminais de ônibus, escolas, espaços culturais, praças e ruas, foram ocupados pelas ações.

As inscrições para o festival deste ano ficarão abertas de 28 de fevereiro até o dia 12 de abril. O processo de seleção das atividades aborda três quesitos principais: relevância e atratividade do conteúdo para o público, aderência à proposta da Virada Sustentável e capacidade de atendimento pela organização, em relação às necessidades técnicas dos projetos.

Não há limite de número de inscrições de atividades por parte dos proponentes. Ao final da seleção, todos receberão via e-mail indicado no ato da inscrição uma notificação sobre o seu resultado no edital. As atividades pré-selecionadas serão convocadas para os “plantões” que acontecerão na sede da FAS.

A Virada

A Virada Sustentável é um movimento de mobilização para a sustentabilidade que organiza o maior festival sobre o tema no Brasil. Começou em 2011, em São Paulo, e se estendeu para outras cidades, como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, entre outras.

Em Manaus, o festival é uma correalização do Instituto Virada Sustentável e Fundação Amazonas Sustentável (FAS), com apoio de um Conselho Criativo formado por mais de 50 organizações da sociedade civil que trabalham com ações educativas e socioculturais em prol da promoção de práticas saudáveis e sustentáveis na cidade.

FAS é a única instituição brasileira concorrendo ao ‘100&Change’ da Fundação MacArthur

Fundação concorreu com outras 755 instituições de 85 países

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é a única instituição brasileira entre as 100 selecionadas pelo edital ‘100&Change’ da Fundação MacArthur, que tem sede nos Estados Unidos. Se premiada, a fundação poderá captar 100 milhões de dólares para financiar uma proposta ousada que se comprometa com progressos reais na resolução de um problema atual.

Pelo ranking divulgado hoje, 100 instituições de 85 países concorrem ao edital. O anúncio feito nesta quarta-feira (19) foi recebido pela FAS com orgulho. É um importante reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos e implementados em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia e da melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta.

“O fato de estarmos entre os 100 finalistas já é um reconhecimento significativo. Nós gostaríamos de compartilhar esse resultado com nossos beneficiários, parceiros e toda a equipe da FAS. Caso a FAS ganhe esse recurso, será destinado a ampliação das atividades que já desenvolve em diferentes áreas juntos às comunidades ribeirinhas do Amazonas. E será uma forma de contribuição ao enfrentamento da crise climática global”, afirmou o superintendente geral da FAS, Virgílio Viana.

Desenvolvimento sustentável em ação

A “Amazônia é importante demais para entrar num colapso ecológico”, essa foi a proposta apresentada pela FAS ao edital que visa mobilizar as instituições da Amazônia e grupos populares para que a tecnologia integrada “social e ambiental” da instituição seja implementada nos países amazônicos. A tecnologia deve criar um mecanismo financeiro inovador com uma plataforma de aprendizagem e política com múltiplos atores que catalisem uma economia amazônica sustentável, a chamada ‘bioeconomia’ – com novas pequenas empresas e governança econômica inspirando mudanças tanto a nível regional como global.

Desde sua criação, a FAS desenvolve projetos em 581 comunidades do Amazonas, das 16 Unidades de Conservação (UC), promovendo a geração de renda sustentável e a melhoria na qualidade de vida das comunidades como estratégia efetiva de manter a floresta em pé e sua biodiversidade viva, beneficiando 40 mil pessoas.

Entre 2008 e 2019, na área de atuação da FAS o desmatamento foi reduzido em 76% e o nível de renda subiu 202%. No último ano, enquanto as queimadas aumentaram 91% na Amazônia entre janeiro e agosto, houve um decréscimo de 33% onde a instituição desenvolve ações em prol da Floresta em Pé e daqueles que cuidam das florestas.

Sobre o 100&CHANGE

100 & Change é uma competição distinta aberta a organizações e colaborações que trabalham em qualquer campo, em qualquer lugar do mundo. As propostas devem identificar um problema e oferecer uma solução que realize mudanças significativas e duráveis.

A segunda rodada da competição teve um começo promissor: 3.690 inscritos apresentaram 755 propostas. Desses, 475 passaram por uma revisão administrativa inicial. O 100 & Change foi projetado para ser justo, aberto e transparente. A identidade dos juízes e a metodologia usada para avaliar as propostas iniciais são públicas. Os candidatos receberam comentários e feedback dos colegas, juízes e revisores técnicos.

Manaus sedia pela primeira vez o encontro da Aliança Água + Acesso

A iniciativa reúne diversas instituições que se comprometem a levar o acesso à água potável para comunidades de todo Brasil […]

A iniciativa reúne diversas instituições que se comprometem a levar o acesso à água potável para comunidades de todo Brasil

Anualmente, as 15 organizações que integram a Aliança Água + Acesso avaliam o andamento dos projetos desenvolvidos e realizam o planejamento estratégico anual onde compartilham as experiências vistas nas regiões onde os projetos são desenvolvidos. O terceiro encontro da iniciativa reuniu em Manaus, parceiros, apoiadores e financiadores nesta quinta-feira (13), na sede da Fundação Amazonas Sustentável.

O direito básico à água que esteja nos padrões de potabilidade ainda não é possível para as pessoas que vivem fora das grandes cidades, entretanto, por meio do programa o acesso à água potável tem chegado às comunidades rurais de todo o Brasil. Somente no Amazonas, desde 2018, a iniciativa Aliança Água + Acesso levou o acesso à água potável para 30 comunidades ribeirinhas em nove municípios por meio da parceria a FAS e Instituto Coca-cola, beneficiando 3.733 pessoas.

Segundo a coordenadora do programa Água + Acesso, Valcleia Solidade, superintendente de Desenvolvimento Sustentável da FAS, o encontro permite a troca de conhecimento sobre as dificuldades que existem nas mais diversas realidades existentes no Brasil e a partir disso, avaliar a atuação das instituições enquanto aliança e os desafios que cada organização enfrenta.

“As ações que se aplicam à realidade Amazônica, diferem do que se aplica à realidade vista no nordeste. Por isso, ter esse momento de nos reunir para entender as especificidades dos diferentes lugares do Brasil, é muito importante para melhorar e aprimorar nossas ações. Este encontro é fundamental e rico para o fortalecimento da Aliança e para a entrega de melhores resultado das ações realizadas pelos projetos”, explicou.

O gerente de operações da WTT (instituição que integra a aliança), André Wongtschowski, explica que o encontro da aliança serve para, além de planejar, prestar contas do que já foi implementado, apresentar novos projetos a serem realizados com novas tecnologias e discutir a governança para avaliar alocação de recursos desses projetos.

“Nestes encontros nós visitamos os projetos já implementados e aproveitamos para conversar com os comunitários e líderes para melhorar o modelo de gestão comunitária da água, gerida por eles. Com o feedback deles, que estão na ponta, pensamos em novas soluções para os desafios do acesso à água”.

O próximo encontro da aliança será realizada em fevereiro de 2021, ainda sem local definido.

Iniciativa Aliança Água + Acesso

Desde 2017, a iniciativa Aliança Água + Acesso reúne empresas, institutos e organizações da sociedade civil para implementarem projetos que levem o acesso à água segura e de forma sustentável em áreas e comunidades rurais de todo o Brasil.

A aliança é formada pelo Instituto Coca-Cola Brasil, Fundação Avina, World-Transforming Technologies – WTT, Instituto Iguá, Trata Brasil, Cáritas Diocesana, Fundação Amazonas Sustentável – FAS, Central de Associações Comunitárias para Manutenção dos Sistemas de Saneamento de Seabra, Sistema Integrado de Saneamento Rural – Sisar, Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD, Saúde e Alegria, Associação dos Produtores Rurais de Carauari – Asproc, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) de diferentes setores que atuam com projetos e iniciativas integradas em torno de três grandes frentes: infraestrutura para o acesso e tratamento, modelos de gestão comunitária da água e integração e fortalecimento do ecossistema.

Ao todo 200 comunidades foram impactadas e 77 mil beneficiados em todo o Brasil.

Pesquisadores avaliam processos produtivos tradicionais

Deep in the heart of the Amazon rainforest — reached by a flight into the jungle, a two-hour boat trip, a pickup truck transporting 31 people in the bed despite a downpour, and a half-hour walk — five Notre Dame MBA students and two faculty advisers are learning how to turn mandioca root into a local starch product called farinha.

Last year, another group of Viva Bartkus’ Business on the Frontlines students recommended changes in the supply chain for even more remote fishing communities that depend on the massive pirarucu lurking in the Amazon basin’s rivers and lakes. This air-breathing dinosaur of a fish can grow to nine feet long and weigh 400 pounds.

While the two products recall the biblical story of loaves and fishes, the students don’t have Jesus’ power to multiply their numbers to feed everyone. Instead, their goal is to figure out how the indigenous tribes and riverside communities living in the Amazon can reap a larger share of the substantial profits from their labor when these goods are sold in the bigger cities in Brazil.

These “keepers of the forest” are the last line of defense for the Amazon, sometimes called the lungs of the planet because the quantity of trees and water there boggle the imagination. The Amazon basin covers nearly 40 percent of South America, and the river exceeds in volume the next seven largest rivers in the world combined. The rainforest inhabitants thwart outside incursions by loggers, miners and ranchers, and their economic stability keeps them from resorting to slash-and-burn farming, poaching endangered species or selling out.

“This project is a combination our partner’s real understanding of the environment — and the needs of the community who protect that environment — with what Mendoza does really well, which is to ask more of business,” Bartkus said. “If they can make better livelihoods from the assets they have, they will have stronger communities, and that will help protect the rainforest.”

Viva Bartkus, founder of the BOTFL program, talks with a family in an Amazonian fishing community in 2018. Photo provided by John Dunbar.

Bartkus, an associate professor of management, likes to remind her students about the importance of commerce in developing relationships and social capital. “Never underestimate the inherent dignity in a good day’s work,” she says.

Entering its second decade, the program has advanced enough to use its own alumni as advisers on many of the projects. Mendoza plans to expand the program next year from 30 to 50 students, which means attracting more corporate and foundation sponsors to pay for these trips to troubled areas. Future expansion aims to double the number of students again. Recent grants from the Kellogg Institute for International Studies and Ford Family Program will fund economic impact studies of some projects.

Two years ago, a Brazilian BOTFL student went to Bolivia and thought the program could help in the Amazon, where his father, Benjamin Sicsu, chaired the board of the Sustainable Amazon Foundation (FAS). Sicsu and its director general, Virgilio Viana, agreed that the Notre Dame team might offer a different perspective and decided to launch a collaboration.

A resident of an Amazonian riverside community cuts open a coconut to share with visitors from Notre Dame in March.

An expert in forestry and sustainable development, Viana advised Pope Francis on his environmental encyclical, Laudato si’. He helped found FAS in 2007 as a partnership between the government of the state of Amazonas and Bradesco Bank, and the nonprofit organization has since gained the support of large corporations including Coca-Cola and Samsung.

The mission of FAS is to promote sustainable development, environmental conservation and improvement in the quality of life of the river communities in the state of Amazonas. FAS is charged with implementing the Bolsa Floresta program, which provides direct financial assistance and support to communities in protected areas in exchange for their conservation measures. Many families depend on the Bolsa payment to buy goods they are not able to produce.

FAS has started about a dozen product lines to help the communities earn money. “They launch the idea, but we help them transition those ideas into sustainable businesses,” Bartkus said.

Making farinha

A key component of the BOTFL approach is hands-on learning about every step of the process: from production to supply chain to final sale.

This March, indigenous farmers showed the Notre Dame students how they squeeze out the water used to soften and detoxify the poisonous mandioca root with an ingenious woven device called a tipiti — picture a 6-foot-long Chinese finger cuff with loops on both ends.

The farmers stuff the wet root flour inside, then hook the loops through logs, which are pulled apart by a simple lever system of ladder rungs on the other end of the logs to stretch the tipiti. Yellow water squeezes out the bottom as they ratchet the logs in opposite directions.

A farmer stretches a woven tipiti to drain water from mandioca flour, one step in making a popular Brazilian food.

Then the dried flour clumps are pushed through a woven sieve and toasted on a large firepit frying pan. This creates the small yellow granules of farinha that are sprinkled onto other food or eaten as a starchy side across the region. Mandioca, or cassava, one of the oldest crops in the world, has been prepared like this for generations.

“We’re here to learn about the process, not to change it but to look at ways to increase their income,” said Nathalia Bauerfeldt (MBA ’19), a Brazilian who had never been to the region. “Think about the scope of the Amazon and generations of people needing food. They found a source that was poisonous, but they transformed it into something that is high in calories and carbs. Looking them in the eye and learning about their lives has changed my perspective completely.”

Mandioca flour is pushed through a sieve to create separate granules.

Toasting farinha includes tossing it in the air to let loose flakes drift away.

She found the experience emotional at times because people from the big Brazilian cities like her native São Paulo sometimes look on the Amazonians as isolated and behind. These kinds of profound transformations are one of the major benefits of the program.

The students questioned one group of farmers after another about making farinha. Some communities invited them to pull up manioc roots and feel the heft of a filled basket carried for long distances on their backs. The students jumped in to peel the soaking roots, roll the flour into tiny balls, or stir the product with an oar during toasting.

Farmers receive 64% of the total value of the farinha de mandioca (manioc flour) sale.

“Before we saw it for ourselves, we thought of mechanizing the peeling process,” said Taruna Thawani, one team member. “But it’s clearly a social event. We have to be very sensitive to culture when we suggest potential solutions.”

Nearly everyone in the Amazon basin makes farinha, which is the staple crop and means of survival comparable to rice in China or potatoes in Ireland of yore. Each community took great pride in their version of the product, whether it was made in a primitive “flour house” or a newer model aimed at improving sanitation.

An Amazonian farmer carries down acai berries just cut from the top of a tree.

Another farmer in the Ipapucu community harvests roots from mandioca plants.

Their hospitality, from demonstrations to answering questions to offering a juice made from acai berries just cut off the tree, was overwhelming. The students learned to limit their questions, lest the people immediately offer whatever was asked about — whether a local fruit or a Brazil nut.

Hunting pirarucu

One of the largest freshwater fish in the world, the pirarucu (or arapaima) was nearly hunted to extinction in the last century. Its boneless steaks are mild, tasting more like a pork chop than a fish, and highly prized throughout South America.

Pirarucu are also somewhat easy to find, because they surface every 10 to 20 minutes to gulp air with a primitive lung they have developed over more than five million years of living in oxygen-depleted waters. When the waters recede enough in the dry season to hunt pirarucu in shallow lakes, traditional fishermen use harpoons to catch them.

I wanted to get a feel for it because it’s so different from anything you could ever imagine.

The previous year’s BOTFL group did not get to see this process because the dry season runs from August through November. But Bartkus returned to the Amazon during a community catch to experience it for herself.

“I wanted to get a feel for it because it’s so different from anything you could ever imagine,” Bartkus said. “It’s definitely hunting, not fishing.”

She said the entire community packs up and walks a few miles to where a huge lake has dwindled to about the size of a football field during the dry season. They have a fish-cleaning house where the women and children hang their hammocks for about a week.

Fishermen in an Amazonian village carry a handmade boat to a lake for the annual catch of pirarucu. Photo provided by Viva Bartkus.

Comunidade ribeirinha do Tumbira recebe Orquestra de Violões do Amazonas

Espetáculo que fez parte da programação paralela do 22° Festival Amazonas de Ópera emocionou público local e turistas.

Morador da comunidade do Tumbira, situada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, o aposentado Raimundo Antério Alves, de 72 anos, assistiu pela primeira vez à apresentação de uma orquestra nesta quinta-feira (16). Ao lado de outros comunitários e também de turistas, ele conferiu o concerto da Orquestra de Violões do Amazonas (Ovam), que a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), levou para a localidade, a cerca de 90 minutos de lancha de Manaus.

O espetáculo foi uma ação paralela do 22º Festival Amazonas de Ópera (FAO), realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da SEC, com patrocínio master do Bradesco, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura. O evento, que começou no dia 26 de abril, segue com apresentações de ópera, recitais e concertos até 30 de maio.

“Eu achei maravilhoso. Nasci e cresci no Tumbira e nunca tinha visto assim de perto alguém tocando esses instrumentos, foi a coisa mais linda”, disse Antério.

Além dele, a pequena Vitória Maria, de 9 anos, também teve o primeiro contato com uma orquestra no evento. “Queria muito aprender para tocar violão na minha igreja. Lá ninguém toca, eu seria a primeira”, revelou.

O desejo da menina é compartilhado por muitos outros estudantes da comunidade, segundo a professora Izolena Garrido, 45. “Os alunos do Tumbira têm aulas de artes e manifestam muito interesse, sobretudo por violão e teclado. Essa apresentação reforça neles o sonho de chegar a tocar esses instrumentos”, avaliou.

O encantamento pela música de alta qualidade, em meio à natureza, emocionou não só os comunitários, mas turistas que estavam conhecendo a região, como a psicoterapeuta paranaense Cristine Keller, 53, que veio ao Amazonas pela primeira vez. “Conhecer a região está sendo uma experiência incrível, e ter a oportunidade de assistir a uma apresentação como essa é um verdadeiro presente. Não conhecia ainda orquestra de violões, e foi sensacional”, elogiou.

Mas o concerto em cenário diferenciado não empolgou apenas a plateia, como destacou a solista da Ovam, Jessyca Paiva, que interpretou canções como “Trevo”, “Canoeiro” e “Flor de Tucumã”. “Com certeza Tumbira já está entre as minhas apresentações mais especiais. O carinho do público, a emoção, foi tudo muito diferente”, afirmou.

Ressaltando a beleza natural do cenário, o maestro Davi Nunes, regente da Ovam, revelou que o repertório do concerto foi pensado especialmente para a ocasião. “Escolhemos músicas bem populares, mesclando canções nacionais e internacionais famosas com a nossa identidade. A reação do público nos emocionou. Como orquestra amazonense, tocar em comunidades como Tumbira tem um significado único para nós”.

A secretária executiva da SEC, Sigrid Cetraro, reforçou que a descentralização das atividades está entre as diretrizes da atual gestão. “Queremos levar cultura para todo o Estado. Chegamos pela primeira vez em Tumbira e vamos ainda mais distante”, ressaltou, lembrando que os municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Benjamin Constant recebem, nesta sexta (17) e sábado (18), respectivamente, o espetáculo “O Menino e os Sortilégios”, do projeto “Ópera Mirim”, ainda dentro da programação do 22° FAO.

Para o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana, atividades culturais despertam nos jovens de comunidades ribeirinhas o interesse pela arte. “Isso pode acabar desenvolvendo uma atividade que sirva pra reforçar a geração de renda e emprego, em especial aquelas voltadas para o turismo, especialmente em localidades como Tumbira, com grande vocação turística”, pontuou.

Sobre o 22º FAO

Em 2019, o FAO celebra o centenário de nascimento de Claudio Santoro com a apresentação da ópera “Alma”, do compositor e maestro amazonense. Também estão na programação “Ernani”, de Giuseppe Verdi; “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; “Tosca”, de Giacomo Puccini; e “Mater Dolorosa”, baseada na cantata “Stabat Mater Dolorosa”, de Giovanni Pergolesi.

Os ingressos para o FAO 2019 estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo site Bilheteria Digital (www.bilheteriadigital.com/teatroamazonas), com valores que vão de R$ 2,50 a R$ 60.

A programação do festival abrange ainda o Recital Bradesco, com canções compostas por Claudio Santoro; o projeto “Ópera Mirim”; o encontro “Os Teatros de Ópera e a Economia Criativa na América Latina”, voltado para apresentar dados e casos de sucesso sobre a Indústria da Ópera na América Latina; o concerto do Dia das Mães; e Mulheres da Ópera.

 

Bradesco Cultura

Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.

São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, além do Teatro Bradesco em São Paulo. Fazem parte do calendário 2019 atrações como o musical “O Fantasma da Ópera” e o Natal do Bradesco, em Curitiba.

FOTOS: Michael Dantas/SEC

Mais informações: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura (SEC): Caetaninha Cavalcanti (98834-8152).