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Fundação Amazonas Sustentável

Documentário ‘Chega de Fiu Fiu’ é exibido na FAS durante campanha de combate a violência contra mulheres

Papo Sustentável na sede da FAS exibe e debate obra dirigida por Fernanda Frazão e Amanda Lemos. Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulheres iniciou no último 25 de novembro e continua em todo o País

Três mulheres brasileiras moradoras de três diferentes cidades que utilizam a arte, a poesia e o ativismo para resistir à violência e propor novas formas de participar e conviver nos espaços públicos. É o que mostra o documentário “Chega de Fiu Fiu” (2018), dirigido por Fernanda Frazão e Amanda Lemos, e que será exibido em Manaus na próxima sexta-feira (6), de 19h às 21h, na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez, como parte da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulheres.

Tal campanha, que iniciou no último 25 de novembro em todo o País, é organizada desde 2014 pela ONG “Think Olga” e recebe, em Manaus, apoio da FAS, da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN-Amazônia) e SDSN Jovem Amazônia.

A exibição do filme acontece durante um “Papo Sustentável”, um debate, e uma das documentaristas do filme, Amanda Lemos, estará presente para dialogar sobre o longa-metragem e discutir também sobre o assédio sofrido por mulheres em locais públicos e como combatê-lo. A programação tem entrada gratuita e não é necessária inscrição.

16 Dias de Ativismo

A campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulheres conta com extensa programação organizada tanto pela sociedade civil como pelos governos estadual e municipal.

Uma das primeiras atividades foi o Papo Sustentável “Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres”, ocorrido no dia 25 de novembro, também na sede da FAS, com a participação da secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Caroline Braz, da deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), da pesquisadora de gênero da Universidade de Brasília (UnB) Marina Brito, da co-fundadora e diretora do Instituto Mana, Fernanda Alexandrino, e da presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/AM, Ana Carolina Amaral. O debate foi mediado pela gerente do Programa de Soluções Inovadoras da FAS Letícia Garcia.

Na próxima terça, 10 de dezembro, também acontece programação, desta vez voltada para mulheres indígenas. É o Papo Sustentável “Direitos Humanos e as Mulheres Indígenas”, de 19h às 21h, também na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

‘Chega de Fiu Fiu’

O documentário “Chega de Fiu Fiu” traz três narrativas: uma delas mostra cenas de violência e assédio sofrida por mulheres e que foram capturadas por uma microcâmera escondida num óculos usado pelas vítimas. Outro momento traz o cotidiano vivido pelas três personagens principais nas cidades de Brasília, Salvador e São Paulo e, por último, um diálogo entre as cenas com comentários de especialistas e de homens acerca dos corpos, gênero e violências sofridas por mulheres.

Think Olga

A Think Olga é uma organização não-governamental feminista que se propõe empoderar mulheres por meio da informação. Já lançou campanhas de grande repercussão nacional e engajamento público, como a “Chega De Fiu Fiu” em 2014 e #PrimeiroAssédio em 2015, pioneiras em discutir e combater o assédio sexual em locais públicos no Brasil e a violência sexual na infância.

A Think Olga também desenvolveu uma pesquisa respondida por mais de sete mil pessoas em todo o Brasil sobre assédio e outras violências e, ainda, um mapa colaborativo que identifica as principais áreas de risco para mulheres.

SDSN Jovem Amazônia

A Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável Jovem da Amazônia (SDSN Youth Amazonia, em inglês), é uma divisão da SDSN Global voltada para pessoas de até 30 anos que busca envolver jovens dos países da bacia amazônica na Agenda 2030 e apoiá-los na criação e disseminação de soluções inovadoras voltadas para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Serviço

O quê: Papo Sustentável e exibição do documentário “Chega de Fiu Fiu”
Quando: sexta-feira, 6 de dezembro, das 19h às 21h
Onde: sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez
Quanto: gratuito

Festival Juventudes celebra identidade e talento de jovens ribeirinhos e indígenas do Baixo Rio Negro

Comunidade do Tumbira, na RDS Rio Negro, foi palco de evento que reuniu 250 pessoas, entre eles 70 adolescentes e jovens, como resultado das ações de educação desenvolvidas pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS)

A juventude ribeirinha e indígena do Amazonas da região do Baixo Rio Negro celebrou a própria identidade e o talento para as artes e o esporte no III Festival Juventudes Ribeirinhas, ocorrido no último sábado (30), com cerca 250 pessoas, entre 70 adolescentes e jovens, moradores de comunidades tradicionais situadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro e na Área de Proteção Ambiental (APA) Rio Negro, além de lideranças comunitárias e parceiros.

Eles participaram de diversas atividades como resultado das ações de educação desenvolvidas Fundação Amazonas Sustentável (FAS) no último ano. A comunidade do Tumbira, na RDS Rio Negro, em Iranduba, a cerca de uma hora de lancha de Manaus, foi o palco do festival, que está na terceira edição e incluiu rodas de conversa, oficinas, atividades esportivas e um espetáculo teatral na programação.

Os cerca de 70 jovens que participaram do festival já integram de diversos projetos de educação da FAS, como o Incentivo à Leitura e à Escrita (Incenturita), o Intercâmbio de Saberes, o Jovens Empreendedores, as Práticas Agroecológicas, o Pequenos Curupiras e o Repórteres da Floresta. Todos os projetos são desenvolvidos nos Núcleos de Conservação e Sustentabilidade (NCS) e têm tem patrocínio a Samsung e o apoio do Instituto Alair Martins (IAMAR), Fundo Amazônia, Bradesco, Coca-Cola, Lojas Americanas, Hotéis Marriott, Instituto Liberta e Governo do Amazonas via Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“O nosso festival superou todas as expectativas. Acreditamos no poder transformador da educação e entendemos que esses jovens têm a capacidade de traduzir toda a diversidade, riqueza, dinâmica e abundância que é a floresta, que é a Amazônia”, ressaltou Anderson Mattos, gerente do Programa de Educação Saúde e Cidadania da FAS. “Os jovens precisam ser estimulados para que deixem fluir seus talentos, dons, tudo aquilo que têm de mais bonito, criativo, colorido e a gente vem construir isso aqui com eles”, disse.

O estudante Paulo César, de 16 anos, da comunidade ribeirinha Santa Helena do Inglês, na RDS Rio Negro, participa do Festival Juventudes pelo terceiro ano e lembrou que o festival é uma oportunidade para ele e outros jovens desenvolverem habilidades na arte e nos esportes. “ É um projeto que traz muita coisa boa, como a sustentabilidade, as ações da FAS e que os parceiros participam. Nós somos uma família com o professor Emerson (Pontes) e a FAS, somos todos uma família. E ano que vem tem mais, vamos nos esforçar mais”, completou.

Entre os destaques da programação do Festival Juventudes Ribeirinhas estava a roda de conversa sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5, o de Igualdade de Gênero, com foco nas mulheres ribeirinhas, um bate-papo sobre artesanato e a distribuição de exemplares do jornal Repórteres da Floresta, escrito e produzido pelos próprios jovens ribeirinhos e indígenas. “É a quarta vez que participo e está sendo muito bom. Apesar do nervosismo, é muito bom participar”, disse Andrey Santos, 19, da comunidade indígena Três Unidos.

Ações de educação

O Festival Juventudes Ribeirinhas é resultado das ações do Programa de Educação, Saúde e Cidadania da FAS. Não só o festival, mas outras ações de educação desenvolvidas pela fundação em 16 Unidades de Conservação do Estado renderam à instituição o Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o ESD Prize, concedido pela primeira vez a uma instituição da América do Sul.

“Esse festival é uma ação é muito emblemática para todos nós e tem um grande simbolismo porque dá oportunidade aos jovens de mostrar seus talentos e ao mesmo tempo de descobrirem outras coisas que eles não conheciam. Essa foi uma das atividades que levou a Unesco, que é o órgão da ONU mais importante sobre educação do mundo a dar à FAS o prêmio ESD Prize. Nós somos a primeira instituição da América do Sul a receber esse prêmio”, reforçou o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana.

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem na floresta, por meio de programas e projetos.

Ao todo, cerca de 40 mil pessoas são beneficiadas pelas ações da FAS em 16 Unidades de Conservação, em cooperação com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola Brasil.

FAS recebe menção honrosa no Prêmio Qualidade Amazonas 2019, da Fieam

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) foi a única organização do terceiro setor indicada ao prêmio, concedido a instituições e indústrias com nível de excelência em gestão e processos

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) recebeu menção honrosa no Prêmio Qualidade Amazonas 2019 (PQA), o Qualishow, na noite dessa quinta-feira (28), em Manaus, durante cerimônia no Diamod Convention Center. O prêmio, que é uma das ações do Programa Qualidade Amazonas (PQA), é organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e tem o objetivo de ser um indicador do nível de excelência de organizações privadas e públicas no Amazonas em gestão e processos, considerado o “Oscar da Qualidade” no Estado.

Diversas instituições, indústrias e empresas concorreram na premiação, nas modalidades “gestão” e “processo” e em diversas categorias. A FAS foi a única do terceiro setor que estava na disputa, na modalidade do “processo” e categoria “desenvolvimento sustentável” pelo projeto Água+ Acesso, que juntamente com o Instituto Coca-Cola, Instituto Avina e WTT levam água potável para comunidades sem o abastecimento do serviço e utilizando energia limpa, energia solar.

“Esse prêmio é oferecido para quem está ligado à gestão e a processos. É o nosso terceiro ano participando e no primeiro ano ganhamos com o nosso Programa de Primeira Infância. Esse ano recebemos menção honrosa, que é um reconhecimento muito importante, que demonstra que a gente tem uma organização interna que leva em consideração a qualidade de processos internos”, ressaltou Valcleia Solidade, superintendente de Desenvolvimento Sustentável da FAS.

Ao todo, 32 organizações públicas e privadas chegaram à grande final e participaram da entrega dos prêmios, tanto indústrias de pequeno, médio e grande porte, além de organizações públicas de diversos segmentos, sendo oito instituições militares. “Aplaudimos o esforço dessas instituições ao longo do ano para vencer os desafios interpostos pelo PQA e observados rigorosamente pelo nosso DAMPI (Departamento de Assistência à Pequena e Média Indústria). Reconhecemos todos os que tornam possível a busca pela qualidade no ambiente produtivo”, disse Antônio Silva, presidente da Fieam.

O fato da FAS ser a única ONG indicada ao Prêmio PQA em meio a indústrias e empresas demonstra o nível de excelência e qualidade dos processos internos da fundação, segundo Valcleia Solidade. “Somos a única organização sem fins lucrativos concorrendo há três anos, a única do terceiro setor. Acaba que a gente concorre com empresas do Distrito Industrial, com organizações militares. Estamos num espaço das indústrias e só o fato de ser finalista, subir no palco com os vencedores, é um reconhecimento”, reforçou Valcleia Solidade.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem na floresta, por meio de programas e projetos. Ao todo, cerca de 40 mil pessoas são beneficiadas pelas ações da FAS em 16 Unidades de Conservação, em cooperação com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola Brasil.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) está selecionando um profissional de pessoa jurídica para apoio na elaboração de propostas e desenvolvimento de relacionamento com parceiros e potenciais parceiros nacionais e internacionais. O consultor deverá realizar a busca de editais e prêmios aderentes à FAS e sistematizar essa atividade junto a outros colaboradores da instituição, acompanhar reuniões com potenciais parceiros, elaborar propostas de fundos multilaterais, editais nacionais e internacionais e empresas estratégicas nacionais e internacionais. São requisitos mínimos graduação em nível superior e experiência comprovada em áreas diversas correlatas aos serviços relatados no edital, tais como ciências naturais, agrárias e econômicas. É desejável pós-graduação nas áreas ambiental ou em gestão de projetos, conhecimentos de informática, domínio do Office, especialmente Microsoft Excel, e facilidade de aprendizado de outros sistemas planejamento também são requeridos. Inglês e espanhol em nível avançado é desejável. As propostas devem ser encaminhadas para o e-mail rh@fas-amazonas.org, de 28 de novembro a 4 de dezembro de 2019. No título da mensagem de e-mail deve constar: “Consultoria para captação”. Apenas os candidatos aprovados na primeira etapa serão contatados. Confira o edital aqui.

4,8 toneladas de peixe, oriundo da RDS Mamirauá, estão sendo vendidas pelos próprios pescadores em Manaus a partir desta sexta (29) até domingo (1). A comercialização incentiva a cadeia produtiva do pirarucu.

A temporada de descontos do Black Friday inicia nesta sexta (29) em todo o País e a baixa dos preços também vão atingir a feira de pirarucu manejado na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em Manaus. É o Black Friday do Pirarucu, com descontos de 11% a 50% na venda do pescado. Serão 4,8 toneladas de peixe vendidas pelos próprios pescadores diretamente com os clientes em Manaus, sem a participação de distribuidores ou atravessadores.

A comercialização inicia sexta (29), a partir das 7h30, e vai até domingo (1), já dentro da programação da Feira da FAS, a feira de economia criativa da fundação – ou enquanto durar o estoque. O peixe é oriundo dos rios e lagos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, na região do Médio-Solimões, no município de Fonte Boa, a 678 quilômetros da capital. A venda tem autorização do Ibama e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Todos os descontos do Black Friday do Pirarucu vão variar de 11% a 50%. As peças de filé, por exemplo, estarão sendo vendidas a R$ 18 o quilo, 18,18% mais barato do que a última feira, quando o quilo custava R$ 22. Já a manta estará a R$ 15 o quilo, 11,76% a menos dos R$ 17 da última feira. A ventrecha ficará a R$ 10 o quilo, 28,57% de desconto em cima dos R$ 14 cobrados anteriores. A carcaça será vendida a R$ 2,50 o quilo, com 50% de desconto em cima dos R$ 5 da última feira. Veja tudo na tabela ao final.

Os pescadores que vêm à capital vender o peixe são da comunidade Mapurilância, dentro da RDS Mamirauá. “Nosso intuito é promover o manejo do pirarucu e o comércio justo, aproximar o comprador dos manejadores e fazer com que eles tenham oportunidade de oferecer produtos em Manaus sem os atravessadores, distribuidores. E por que não aproveitar o Black Friday, que é o período de promoções, para eles ganharem o dinheiro deles também?”, explicou Edvaldo Corrêa, coordenador do Programa Floresta em Pé.

É por meio do Floresta em Pé, e com recursos do Fundo Amazônia/BDNES, que a Fundação Amazonas Sustentável apoia o manejo do pirarucu na RDS Mamirauá e em outras Unidades de Conservação, em cooperação estratégica com Sema. Pelo programa, que funciona como uma política pública de pagamentos por serviços ambientais, os pescadores recebem incentivo à gestão sustentável de recursos naturais, como o pirarucu, o que gera renda às famílias e empodera as comunidades ribeirinhas.

Tabela de preços

– Filé: R$ 18 reais o quilo, desconto de 18,18%
– Manta: R$ 15 o quilo, desconto de 11,76%
– Ventrecha: R$ 10 o quilo, desconto de 28,57%
– Carcaça: R$ 2,50 o quilo, desconto de 50%

Serviço

O quê: Black Friday do Pirarucu
Quando: sexta (29), sábado (30) e domingo (1), a partir das 7h30
Onde: sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez, Manaus

FAS abre vaga de emprego de consultoria para captação

O profissional deverá apoiar tecnicamente na elaboração de propostas e desenvolvimento de relacionamento com parceiros e potencias parceiros.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) está selecionando um profissional de pessoa jurídica para apoio na elaboração de propostas e desenvolvimento de relacionamento com parceiros e potenciais parceiros nacionais e internacionais. O consultor deverá realizar a busca de editais e prêmios aderentes à FAS e sistematizar essa atividade junto a outros colaboradores da instituição, acompanhar reuniões com potenciais parceiros, elaborar propostas de fundos multilaterais, editais nacionais e internacionais e empresas estratégicas nacionais e internacionais.

São requisitos mínimos graduação em nível superior e experiência comprovada em áreas diversas correlatas aos serviços relatados no edital, tais como ciências naturais, agrárias e econômicas. É desejável pós-graduação nas áreas ambiental ou em gestão de projetos, conhecimentos de informática, domínio do Office, especialmente Microsoft Excel, e facilidade de aprendizado de outros sistemas planejamento também são requeridos. Inglês e espanhol em nível avançado é desejável.

As propostas devem ser encaminhadas para o e-mail rh@fas-amazonas.org, de 28 de novembro a 4 de dezembro de 2019. No título da mensagem de e-mail deve constar: “Consultoria para captação”. Apenas os candidatos aprovados na primeira etapa serão contatados. Confira o edital aqui.

FAS e mais de 170 entidades assinam carta de apoio à ONG Projeto Saúde e Alegria, do Pará

Brigadistas voluntários da APA Alter do Chão, em Santarém, documentos e computadores foram apreendidos durante uma operação policial sem uma acusação formal

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e outras 176 entidades de todo o País assinaram nesta quarta-feira (27) uma carta de apoio à ONG Projeto Saúde e Alegria (PSA) após brigadistas voluntários da Área de Preservação Ambiental (APA) Alter do Chão, em Santarém, no Pará, documentos e computadores terem sido apreendidos durante uma operação da Polícia Civil do Pará sem uma acusação formal.

Confira a íntegra da carta:

É com extrema preocupação que as organizações abaixo assinadas acompanham a ação de busca e apreensão determinada pelo juiz Alexandre Rizzi nas dependências do Projeto Saúde Alegria (PSA) / CEAPS – Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental em Santarém, Pará. Vale ressaltar que não existe nenhum procedimento criminal específico contra o PSA e esperamos que, de imediato, sejam assegurados todos os seus direitos de livre manifestação de defesa.

Da mesma forma esperamos que essa ação não se trate de mais uma “pirotecnia” para tirar o foco dos graves problemas de desmatamento, queimadas, grilagem de terras e perseguição aos povos tradicionais e agricultores familiares que estão ocorrendo na região oeste do Pará e em toda a Amazônia e, por outro lado, proteger os verdadeiros responsáveis por esse grave crime de degradação sociocultural e ambiental e assim envolver e criminalizar os movimentos sociais, organizações de trabalhadores agroextrativistas e ONGs que sempre estiveram ao lado das lutas populares.

Reafirmamos que PSA é uma instituição histórica com mais de 30 anos de atuação em defesa dos extrativistas, povos tradicionais e agricultores familiares na região oeste do Pará. Sua atuação sempre foi marcada pela lisura, transparência, respeito ao estado de direito e demais princípios democráticos e defesa do meio ambiente na Amazônia.

O Projeto Saúde e Alegria – PSA – é uma instituição civil sem fins lucrativos que atua em comunidades tradicionais da Amazônia desenvolvendo programas integrados na área de organização social, saúde, saneamento básico, direitos humanos, meio ambiente, geração de renda, educação, cultura e inclusão digital, visando melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. A Arte, o Lúdico e a Comunicação são suas principais instrumentos de educação e mobilização social.

Queremos que a polícia investigue e prenda os grileiros, os especuladores, as quadrilhas que invadem e roubam as terras e florestas públicas, usando o fogo como estratégia para limpar a área. E não que acuse sem provas quem trabalha para defender a floresta.

Santarém, 26 de novembro de 2019.

Assinam esta nota:

  1. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE SANTARÉM – STTR/STM.
  2. SOCIEDADE PARA PESQUISA E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE- SAPOPEMA.
  3. TERRA DE DIREITOS.
  4. MOVIMENTO BAÍA VIVA DO RIO DE JANEIRO-RJ
  5. MOVIMENTO TAPAJÓS VIVO – MTV
  6. COLÔNIA DE PESCADORES Z-20/SANTARÉM
  7. FAOR – FÓRUM DA AMAZÔNIA ORIENTAL
  8. MAM – MOVIMENTO PELA SOBERANIA POPULAR NA MINERAÇÃO
  9. CENTRO DE APOIO AOS PROJETOS DE AÇÃO COMUNITÁRIA – CEAPAC
  10. PLATAFORMA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS PELA REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO
  11. OPERAÇÃO AMAZÔNIA NATIVA
  12. GRUPO DE DEFESA DA AMAZÔNIA – GDA
  13. INSTITUTO UNIVERSIDADE POPULAR – UNIPOP
  14. FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL – FASE
  15. MOVIMENTO DOS TABALHADORES SEM TERRA – MST
  16. MOVIMENTO DE MULHERES CAMPO E CIDADE – MMCC
  17. FORUM DCA
  18. FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES E COMUNIDADES DO ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA DA GLEBA LAGO GRANDE – FEAGLE.
  19. COLETIVO DE MULHERES DE ANANINDEUA EM MOVIMENTO – CMAM
  20. COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM
  21. COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ DA DIOCESE DE SANTARÉM
  22. SOCIEDADE PARAENSE DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS – SDDH
  23. COLETIVO TERRA FIRME
  24. COLETIVO JUNTOS
  25. REDE EMANCIPA
  26. CENTRO DE ESTUDO E DEFESA DA NEGRA E DO NEGRO DO PARÁ – CEDENPA
  27. MOVIMENTO DOS PESCADORES E PESCADORAS ARTESANAIS DO BRASIL – MPP
  28. GRUPO DE TRABALHO AMAZÔNICO – GTA
  29. INSTITUTO DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – INESC
  30. SINDICATO DOS SOCIÓLOGOS(AS) DO OESTE DO PARÁ – SINSOP
  31. CENTRO DE FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES(AS) DO BAIXO AMAZONAS – CEFTBAM
  32. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ALENQUER, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE ALENQUER – STTR/ALENQUER
  33. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE JURUTI, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE JURUTI – STTR/JURUTI
  34. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE FARO, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE FARO – STTR/FARO
  35. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE CURUÁ, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE CURUÁ – STTR/CURUÁ
  36. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE MONTE ALEGRE, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE MONTE ALEGRE – STTR/MONTE ALEGRE
  37. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ITAITUBA, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE ITAITUBA – STTR/ITAITUBA
  38. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE AVEIRO, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE AVEIRO– STTR/AVEIRO
  39. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE TERRA SANTA, AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES DE TERRA SANTA – STTR/TERRA SANTA
  40. INSTITUTO MADEIRA VIVO – IMV
  41. REDE DE COMUNICADORAS E COMUNICADORES PELOS DIREITOS HUMANOS DE BELÉM.
  42. FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES(AS) DA AGRICULTURA/REGIONAL BAIXO AMAZONAS – FETAGRI-BAM
  43. ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE RÁDIOS COMUNITÁRIAS (AMARC BRASIL)
  44. COLETIVO DE MULHERES INDIGENAS SURARAS DO TAPAJÓS
  45. ASSOCIAÇÃO REGIONAL DAS CASAS FAMILIARES RURAIS DO PARÁ – ARCAFAR-PA
  46. ASSOCIAÇÃO DAS FAMILIAS DA CASA FAMILIAR RURAL DE BELTERRA – CFR DE BELTERRA
  47. ASSOCIAÇÃO DA RÁDIO COMUNITÁRIA NOVO HORIZONTE – BELTERRA
  48. RÁDIO COMUNITÁRIA FLORESTA VIVA – 87,9 FM – PLACAS-PA
  49. ASSOCIAÇÃO DE JOVENS – ENGAJA MUNDO
  50. TIARA JACOUT – EXTICTION REBELLION UK
  51. IDADE MÍDIA – COMUNICAÇÃO PARA CIDADANIA
  52. REDE NACIONAL DE PROTEÇÃO A JORNALISTAS E COMUNICADORES
  53. MOVIMENTO NACIONAL DE RÁDIOS COMUNITÁRIAS
  54. REDE PARAENSE DE RÁDIOS COMUNITÁRIAS
  55. RÁDIOS COMUNITÁRIAS ANTENA LIVRE – URUARÁ
  56. RÁDIO COMUNITÁRIA INTEGRAÇÃO FM – VILA DE BOIM, RESEX TAPAJÓS ARAPIUNS
  57. RÁDIO COMUNITÁRIA RIO VERDE FM – GOIANÉSIA DO PARÁ
  58. RÁDIO COMUNITÁRIA DE CURUÁ
  59. FÓRUM TELES PIRES
  60. COLETIVO PROTEJA AMAZÔNIA
  61. GT INFRAESTRUTURA
  62. REDE DEMOCRACIA & PARTICIPAÇÃO
  63. COOPERATIVA DOS TRABALHADORES AGROEXTRATIVISTAS DO OESTE DO PARÁ – ACOSPER
  64. ISER ASSESSORIA – RIO DE JANEIRO
  65. ASSOCIAÇÃO DA CASA FAMILIAR RURAL DE SANTARÉM
  66. ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES TRABALHADORAS RURAIS DE SANTARÉM
  67. ASSOCIAÇÃO BEM TE VI DIVERSIDADE
  68. FUNDAÇÃO ZÉ CLÁUDIO E MARIA
  69. FRENTE BRASIL POPULAR TRANSXINGU
  70. ASSOCIAÇÃO DA CASA FAMILIAR RURAL DO LAGO GRANDE
  71. ASSOCIAÇÃO DE MULHERES RURAIS DE BELTERRA – AMABELA
  72. CONSELHO INDÍGENA TAPAJÓS E ARAPIUNS – CITA
  73. ABONG PARÁ
  74. CORDEL – COLETIVO REVOLUCIONÁRIO DE LIBERTAÇÃO – SP
  75. GELEDES INSTITUTO DA MULHER NEGRA
  76. LBL – LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS
  77. KOINONIA PRESENÇA ECUMÊNICA E SERVIÇO
  78. ARTICULAÇÃO ANTINUCLEAR BRASILEIRA
  79. INSTITUTO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DO BRASIL – IEB
  80. SOS CORPO INSTITUTO FEMINISTA PARA A DEMOCRACIA
  81. CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES – CMP
  82. COLETIVO RIO VERDE VIVO
  83. VIRADA VARGINHA
  84. MUDA DE IDEIA
  85. OCA – LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO E POLÍTICA AMBIENTAL DA ESALQ/USP
  86. FUNDAÇÃO GRUPO ESQUEL BRASIL
  87. ASSOCIAÇAO DE DEFESA ETNOAMBIENTAL KANINDÉ
  88. OFICINA ESCOLA DE LUTHERIA DA AMAZÔNIA – OELA
  89. OS VERDES MOVIMENTOS DE ECOLOGIA SOCIAL
  90. COALIZÃO PELO CLIMA NO RIO DE JANEIRO
  91. FBOMS – FÓRUM BRAILEIRO DE ONGs E MOVIMENTOS SOCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
  92. FUNDO SOCIOAMBIENTAL CASA
  93. RECONEXÃO AMAZÔNIA
  94. INSTITUTO SÓCIOAMBIENTAL – ISA
  95. INSTITUTO CLIMA E SOCIEDADADE
  96. IMAZON
  97. IMAFLORA
  98. INSTITUTO VLADIMIR HERZOG
  99. FEACT BRASIl – FORUM ECUMENICO ACT ALIANÇA BRASIL
  100. CENTRO FEMINISTA DE ETUDOS E ASSESSORIA – (CFEMEA)
  101. REDEH – REDE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
  102. CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES – CMP
  103. ARTICULAÇÃO DE MULHERES BRASILEIRAS – AMB
  104. IPAM AMAZÔNIA
  105. SOCIEDADE, MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DIRETOS HUMANOS – SOMECDH
  106. INSTITUTO UANÁ DE TECNOLOGIA SOCIAL
  107. FAMCOS – FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES E ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS DE SANTARÉM
  108. INSTITUTO BVRIO
  109. INSTITUTO CICLOS DE SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA
  110. FUNDAÇÃO AVINA
  111. REDE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  112. GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
  113. ASSOCIAÇÃO FLORESTA PROTEGIDA DO POVO MEBENGÔKRE – KAYAPÓ
  114. ABJD NUCLEO PARÁ
  115. INSTITUTO VIVEJAR- SÃO PAULO
  116. REDE CERRADO
  117. MATER NATURA – INSTITUTO DE ESTUDOS AMBIENTAIS (CURITIBA – PT)
  118. INSTITUTO FAZENDO HISTORIA
  119. AMIGOS DA TERRA BRASIL
  120. CENTRO NACIONAL DE AFRICANIDADE E RESISTÊNCIA AFRO-BRASILEIRA
  121. FUNDAÇÃO VIVER PRODUZIR E PRESERVAR
  122. INSTITUTO MANGUEZAL
  123. OBSERVATÓRIO DO CLIMA
  124. IDESAM
  125. REDE GTA
  126. ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA INCLUSÃO DIGITAL DA AMAZÔNIA – INDIA
  127. PROJETO PURAQUÉ DE INCLUSÃO DIGITAL E CIDADANIA NA AMAZÔNIA
  128. FORUM DO TERRITÓRIO DO MÉDIO JURUÁ
  129. ICV – INSTITUTO CENTRO DE VIDA
  130. UMA GOTA NO OCAENO
  131. FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL – FASE NACIONAL
  132. REDE CERNE
  133. INSTITUTO BVRio
  134. INSTITUTO CICLOS DE SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA
  135. FUNDAÇÃO AVINA
  136. REDE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  137. GRUPOS DE ESTUDOS EM DUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
  138. ASSOCIAÇÃO FLORESTA PROTEGIDA DO POVO MEBENGÔKRE – KAYAPÓ
  139. ABJD NÚCLEO PARÁ
  140. INSTITUTO VIVEJAR – SÃO PAULO
  141. REDE CERRADO
  142. MATER NATURA – INSTITUTO DE ESTUDOS AMBIENTAIS – CURITIBA-PR
  143. INSTITUTO FAZENDO HISTÓRIA
  144. ARCA GOIÁS – ASSOCIAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE
  145. CDDH DOM TOMÁS BALDUÍNO DE MARAPÉ-ES
  146. COLETIVO DE MULHERES DO CALAFATE- SALVADOR/BAHIA
  147. AÇÃO EDUCATIVA
  148. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORGANIZAÇÕES NÃO GIVERNAMENTAIS – ABONG
  149. CENTRO DE CRIAÇÃO DE IMAGEM – CECIP
  150. SINTEPP REGIONAL OESTE
  151. CENTRO NACIONAL DE AFRICANIDADE E RESISTÊNCIA AFRO-BRASILEIRA – CENARAB
  152. FUNDAÇÃO VIVER, PRODUZIR E PRESERVAR – FVPP
  153. ISPN – INSTITUTO SOCIEDADE, POPULAÇÃO E NATUREZA
  154. AÇÃO EDUCATIVA
  155. GREENPEACE BRASIL
  156. CENTRO ARTÍSTICO CULTURAL BELÉM AMAZÔNIA
  157. ONG RÁDIO MARGARIDA
  158. ABS OSMAR
  159. COOPERATIVA DOS PRODUTORES AGROEXTRATIVISTAS DO RIO PAGÃO- COPA
  160. UNIVERSO VERDE – MT
  161. APATAS – MT
  162. AMPARA – MT
  163. CLIMAINFO
  164. ASSOCIAÇÃO DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DA VIDA – APREMAVI
  165. INSTITUTO CENTRO DE VIDA – ICV
  166. WTT – WORLD-TRANSFORMING TECHNOLOGIES
  167. INSTITUTO ETHOS
  168. AMIGOS DA TERRA – AMAZÔNIA BRASILEIRA
  169. MATER NATURA
  170. WWF-BRASIL (FUNDO MUNDIAL PARA A NATUREZA)
  171. SAPI SOCIEDADE AMIGOS POR ITAÚNAS
  172. FÓRUM DO TERRITÓRIO DO MÉDIO JURUÁ
  173. FUNDAÇÃO VIVER PRODUZIR E PRESERVAR DA TRANSAMAZÔNICA
  174. COMITÊ CHICO MENDES
  175. EARTH INNOVATION INSTITUTE – ELL
  176. SOS AMAZÔNIA
  177. FUNDAÇÃO AMAZONAS SUSTANTÁVEL (FAS)

Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulheres inicia nesta segunda (25) em Manaus

Debates, palestras e exibição de documentário compõem a programação, organizada pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), SDSN-Amazônia e SDSN-Amazônia Jovem.

Eliminar a violência contra mulheres e meninas de todo o mundo é o objetivo do 16 Dias de Ativismo, uma campanha anual e internacional promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e parceiros e que inicia neste 25 de novembro, uma data instituída pela ONU, como forma de visibilizar para todos os setores da sociedade sobre a necessidade de eliminar todas as formas de violência contra mulheres e meninas, independente de raça ou classe social.

Em Manaus, a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) em parceria com Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia) e Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável Jovem da Amazônia (SDSN Jovem Amazônia) aderiram à campanha e, a partir desta segunda (25), promovem uma programação composta por debates, palestras e exibição de documentário. O 16 Dias de Ativismo encerra em 10 de dezembro, data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

O Papo Sustentável “Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres”, inicia às 19h desta segunda (25) no auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez, reunindo representantes do governo, sociedade civil e academia para debater sobre o que cada setor tem feito para combater a violência contra mulheres e meninas do Estado do Amazonas.

O debate contará com a participação da secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Caroline Braz, da deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), da pesquisadora de gênero da Universidade de Brasília (UnB) Marina Brito, da co-fundadora e diretora do Instituto Mana, Fernanda Alexandrino, e da presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/AM, Ana Carolina Amaral. O debate será mediado pela gerente do Programa de Soluções Inovadoras da FAS e historiadora Letícia Cortellazzi Garcia.

Para mediadora do Papo Sustentável e uma das organizadoras do evento, Letícia Cortellazzi, é primordial o Amazonas estar no radar da campanha mundial pelo fim da violência contra mulheres e meninas tendo em vista os altos índices de violência que existem no Estado.

“Precisamos trabalhar em conjunto, todos os setores do Amazonas, para mudarmos esses índices de violência que existem aqui. Desde Manaus até os interiores do Amazonas, meninas precisam ter seu direito a uma infância sem violência e mulheres precisam ter seus direitos de vida assegurados e de escolhas. Não podemos seguir fechando os olhos para esses dados que evidenciam o quanto as mulheres do Amazonas sofrem por viverem numa cultura arraigada em valores que não condizem com o mundo que queremos ter”, explicou Letícia.

25 de novembro

Papo Sustentável “Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres”
Horário: 19h às 21h
Local: Auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez

6 de dezembro

Exibição do documentário “Chega de Fiu-Fiu” seguido de debate com a documentarista Amanda Kamanchek
Horário: 19h às 21h
Local: Auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez

10 de dezembro

Papo Sustentável “Direitos Humanos e as Mulheres Indígenas”
Horário: 19h às 21h
Local: Auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez

Óleo de andiroba produzido por ribeirinhos é lançado no mercado com apoio da FAS

Produto florestal “Menino dos Óleos”, oriundo da empresa de processamento EBC Bauana, da RDS Uacari, recebeu apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) para ser comercializado

Nas curvas do rio Juruá, no sudoeste do Amazonas, o mais sinuoso rio do mundo, floresce algo que vai além de um produto bom para a pele e para o bem-estar. Território de brava gente, que luta pelo direito à floresta desde o ciclo da borracha, hoje a região se destaca pela organização social e produtiva, o que resulta na valorização dos recursos naturais e do conhecimento dos povos que ali habitam. É dali que chega ao mercado um novo produto florestal: o óleo de andiroba “Menino dos Óleos”, um frasco de 30 mililitros (mL) de puro óleo da andiorobeira lançado nesta sexta (22) em Manaus.

Colhida e processada na comunidade do Bauana, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uacari, no município de Carauari, na região do Médio-Juruá, a cerca de 1 mil quilômetros de Manaus, a andiroba do “Menino dos Óleos” é a mesma que abastece a linha de cosméticos da gigante Natura. Agora, porém, os ribeirinhos colocam à venda o próprio negócio, passam a comercializar o mesmo óleo de andiroba com qualidade de mercado dentro de uma marca com identidade visual própria. Tudo com apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).

Resultado do esforço, inspiração e visão inovadora de três jovens empreendedores ribeirinhos, Reginaldo, Manoel e Vagner, o “Menino dos Óleos” foi desenvolvido dentro de uma empresa própria deles, a Empresa de Base Comunitária (EBC) Bauana, que leva o nome da comunidade. “Agora a gente está fazendo o nosso próprio óleo, na nossa embalagem, para ficar uma coisa bonita, nossa, para agregar valor ao nosso produto. É uma forma da gente chegar no mercado, enquanto que lá no nosso município a gente só conseguia fornecer ele in natura”, explica Reginaldo Oliveira dos Santos, 30, um dos empresários dos óleos vegetais.

A EBC Bauana, que há três anos já processa óleos vegetais de sementes colhidas por famílias extrativistas em 32 comunidades da região, passou de 1,5 tonelada de produção anual para 4 toneladas. O sistema, apoiado pela FAS, beneficia não só os donos da EBC Bauana, mas cerca de 60 famílias localizadas na RDS Uacari e também na Reserva Extrativista do Médio-Juruá. O faturamento bruto anual é de R$ 96 mil. “Fico muito feliz por estarmos colocando no mercado um produto do nosso nome, ‘aqui do nosso Estado e também do nosso município. É uma satisfação grande”, completou Vagner Ferreira de Menezes, 30, empreendedor durante o lançamento do produto.

O poder da andiroba

Oriundo da andiobeira, árvore típica da Amazônia que pode ultrapassar os 30 metros de altura, o óleo de andiroba possui um poderoso ativo capaz de restaurar e equilibrar os mecanismos de defesa da pele. Especialistas e o conhecimento popular defendem o efeito antiinflamatório da andiroba, também usado para fins cosméticos e como óleo massageador.

O “Menino dos Óleos” da EBC Bauana é um frasco com 30 mL do poderoso óleo de andiroba. “Agora eles deixam de ser somente produtores e passam também a protagonizar a venda do próprio óleo vegetal. É bom para o meio ambiente porque é preciso ter árvores para a produção acontecer, é bom para a economia porque distribui renda e é bom para quem compra porque além de cuidar da pele também está cuidando do Planeta, comprando um produto sustentável”, explicou Wildney Mourão, coordenador do Empreendedorismo da FAS.

EBC Bauana

A Empresa de Base Comunitária (EBC) Bauana é um projeto de desenvolvimento de capital empreendedor na Amazônia profunda. Criada no ano 2016 com apoio da Associação dos Moradores Agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari (Amaru) e da Incubadora de Negócios Sustentáveis da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), a EBC Bauana funciona com atuação direta na gestão produtiva de negócios, rastreabilidade da matéria-prima, processamento de óleos vegetais e relacionamento com comunidades ribeirinhas fornecedoras de sementes de andiroba.

Entre os parceiros estão a própria Amaru, o Fundo Amazônia/BNDES, SAP, Sitawi, USAID, Governo do Amazonas, via as secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Produção Rural (Sepror), Bradesco, Americanas.com, Pharmakos e Natura.

Nota de pesar: José Aldemir, ex-conselheiro da FAS

José Aldemir de Oliveira também foi reitor da UEA, professor da Ufam e fundador da Fapeam.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) vem a público manifestar profundo pesar pelo falecimento de José Aldemir de Oliveira, ex-membro do Conselho de Administração (CAD) da FAS, ex-reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e fundador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Falecido nesta quinta-feira (21) em Manaus, o professor José Aldemir fazia tratamento contra um câncer e sofreu um infarto.

Com carreira científica respeitável, José Aldemir assumiu a difícil missão de implementar a Fapeam. Natural do Alto Careiro, veio para Manaus estudar, formou-se em Geografia e, desde 1976, se dedicava ao magistério. Ingressou na Ufam em 1985 e, três anos mais tarde, entrou para o quadro efetivo da instituição.

Fez pós-graduação em Geografia na Universidade de São Paulo (USP), onde iniciou o mestrado em meados de 90, e, em apenas um ano, migrou direto para doutorado, retornando à Ufam quatro anos depois com a tese defendida. Construiu sua carreira pensando na Amazônia, na perspectiva de contribuir para o desenvolvimento regional.

Ano passado havia se mudado para Portugal, mas voltou a morar em Manaus novamente em outubro quando retornou para se tratar de câncer.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) reforça os votos de solidariedade aos familiares e amigos, lamenta a perda irreparável e envia gratidão pela contribuição de José Aldemir de Oliveira à FAS e ao Amazonas.

FAS recebe Prêmio Unesco-Japão em Educação em cerimônia no Teatro Amazonas

O Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável foi entregue à FAS na presença de parceiros, colaboradores e lideranças ribeirinhas e indígenas

Foi um momento histórico! O Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o ESD Prize, foi entregue na manhã desta quinta-feira (21) à Fundação Amazonas Sustentável (FAS) durante cerimônia no Teatro Amazonas, em Manaus, com a presença de parceiros, colaboradores e 60 ribeirinhos e indígenas que participam do XXIII Encontro de Lideranças. A FAS é a primeira organização brasileira e sul-americana da história a receber a premiação.

O prêmio foi entregue pelo cônsul do Japão em exercício, Iwato Takahiro, ao superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana, na presença do secretário de Estado de Educação do Amazonas (Seduc), Vicente Nogueira, representante do Governo do Amazonas, além de Tuntiak Katan, presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA) e de Emerson Moreira, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Canumã, representando as populações ribeirinhas.

O ESD Prize, concedido à FAS pelas ações de educação promovidas em comunidades tradicionais da Amazônia, já havia sido entregue no último dia 15 de novembro na sede da Unesco, em Paris. O prêmio é dado pela Unesco e bancado pelo governo do Japão para soluções inovadoras de todo o mundo capazes de transformar a realidade do meio ambiente, da economia e da sociedade pelo desenvolvimento sustentável. Ao todo, 115 projetos de 63 países concorreram ao prêmio, mas apenas três ganharam: a FAS e duas iniciativas, uma de Botsuana, com educação para a vida e o trabalho, e uma da Alemanha, com ações para combater as mudanças climáticas.

A premiação da Unesco para a FAS só foi possível por iniciativas que vêm sendo desenvolvidas há 11 anos pela instituição e parceiros em 581 comunidades tradicionais do Amazonas, situadas em 16 Unidades de Conservação, uma área equivalente a 10,9 milhões de hectares de terra. São iniciativas de educação ambiental, educação para gestão de recursos naturais, geração de renda, empoderamento comunitário, educação financeira, gestão de água e lixo, incentivo à leitura e à escrita, iniciação científica, esporte, música, teatro, dança, empreendedorismo, educomunicação e formação de professores.

Essas ações, que beneficiam 39 mil pessoas em todo o Estado, foram promovidas com apoio de parceiros como Bradesco, Samsung, Fundo Amazônia/BNDES, Coca-Cola, Lojas Americanas, Petrobras, o Governo do Estado, pelas secretarias de Meio Ambiente (Sema), Educação (Seduc), Cultura (SEC), Produção Rural (Sepror), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Centro de Educação Tecnológica (Cetam) e prefeituras municipais. De 2016 a 2019, mais 340 cursos e formações foram desenvolvidas e só neste ano, de janeiro a setembro, mais de 750 alunos estavam matriculados participando de atividades de educação.

Resultados

Nos últimos 11 anos de atuação, os investimentos em educação oriundos da cooperação internacional e financiamento de empresas parceiras fizeram a FAS alcançar resultados extremamente positivos, como redução do desmatamento e da pobreza, reforçando a tendência de que a conservação ambiental está proporcionalmente ligada à melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta.

Em dez anos, entre 2008 e 2018, as taxas de desmatamento diminuíram 76% nas áreas onde a FAS levava os projetos de educação, conforme dados do Inpe/Prodes, e o número de focos de calor nessas Unidades de Conservação (UC), entre janeiro e agosto deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, também caiu 33%, também conforme o Prodes. A renda média mensal per capita nas UCs aumentou 202%.