All Posts By

Fundação Amazonas Sustentável

Populações apoiadas pela FAS têm renda média familiar mensal maior em comparação a não-beneficiários

Resultados preliminares de pesquisa demonstram melhoria na qualidade de vida de quem vive em Unidades de Conservação e que recebe ações de educação e geração de renda promovidas pela Fundação Amazonas Sustentável

A vida de populações ribeirinhas e indígenas que vivem em Unidades de Conservação (UC) do Amazonas geridas pelo Governo do Estado, e que são apoiadas com ações de educação e geração de renda desenvolvidas pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), vem melhorando consideravelmente nos últimos anos. Levantamento feito pela Action Pesquisas de Mercado demonstrou uma diferença de 23,5% na renda média familiar mensal das pessoas que são beneficiárias de ações da FAS em comparação a quem não é atendido por tais projetos e programas nas mesmas áreas geográficas.

Os resultados, preliminares e captados com populações da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, da RDS Puranga Conquista e da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, territórios que abrangem uma área de 790.923 hectares de terra, apontam para a percepção de que a vida das pessoas beneficiadas pelas ações da FAS nessas localidades melhorou bastante após a implementação de programas e projetos de educação e de geração de renda, por exemplo. Ao todo, são 1.154 famílias em 42 comunidades nessas regiões atendidas pelo Programa Floresta em Pé, o antigo Bolsa Floresta.

A pesquisa foi dividida em duas etapas. A primeira foi a fase de entrevistas qualitativas com 31 lideranças e 16 gestores de Unidades de Conservação que participavam do XXIII Encontro de Lideranças, um evento realizado em Manaus com presidentes de associações e lideranças diversas regiões do Estado, e a segunda etapa foi a fase de pesquisas quantitativas realizadas em sete UCs, abrangendo 151 comunidades, com amostragem de 1.060 questionários aplicados com beneficiários e não beneficiários.

Além disso, as pesquisas qualitativas não se limitaram às lideranças ribeirinhas e indígenas, contemplaram também os gestores das Unidades de Conservação, ou seja, servidores do Estado residentes nessas áreas e ligados Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidades de Conservação (DEMUC), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que é a secretaria responsável pela gestão dessas áreas protegidas.

“As lideranças das associações são representantes legítimos dos moradores das Unidades de Conservação e o ponto focal da FAS para a articulação dessas iniciativas, acompanhamento de programas e de projetos. Conhecer a opinião desses líderes é importante para avaliar a efetividade das ações de estímulo ao empoderamento social e também para direcionar novas abordagens”, explicou a gerente do Programa de Gestão e Transparência da FAS, Michelle Costa.

Desde 2011 são feitas pesquisas independentes para mensurar a opinião e a satisfação dos beneficiários dos programas e projetos da FAS nos territórios do Estado. Em 2015 também foi feita pesquisa, com o mesmo objetivo de entender o impacto das intervenções das políticas públicas, como o Programa Floresta em Pé, na vida das pessoas. Tais pesquisas seguem abrangência geográfica, abordagem metodológica e parâmetros estatísticos que asseguram comparabilidade entre si, aspecto fundamental para compreender a evolução da satisfação dos beneficiários quanto à implementação dos programas, da imagem institucional da FAS e dos efeitos das intervenções sobre a conservação ambiental, melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento sustentável.

Novas pesquisas devem ser desenvolvidas no intervalo de cada quatro anos, com a perspectiva de ampliação para outras Unidades de Conservação, incluindo áreas contrafactuais, ou seja, aquelas onde não há atuação da FAS. “É fundamental fazer esse levantamento, conhecer a opinião das pessoas atendidas pelos programas da FAS nas comunidades e também aquelas não atendidas. Entender a satisfação delas, as expectativas e as necessidades e, dessa maneira, traçar metas de melhorias e reforçar aquilo que está dando certo”, explica Flávia Sausmikat Soares, diretora de Operações da Action Pesquisas de Mercado.

Floresta em Pé

O Programa Floresta em Pé é uma política pública de pagamento por serviços ambientais pertencente ao Estado do Amazonas, é aplicada pela FAS há mais de 11 anos em 16 Unidades de Conservação, beneficiando 581 comunidades ribeirinhas e indígenas. Por meio do programa as populações recebem ações de incentivo à gestão sustentável de recursos naturais, de geração de renda e empoderamento comunitário. Pela FAS, o Floresta em Pé é implementado com recursos do Fundo Amazônia/BNDES, Bradesco e Coca-Cola Brasil, além da cooperação estratégica com o Governo do Estado, via Sema.

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem na floresta. Por meio de programas e projetos, a FAS impacta a vida de cerca de 40 mil pessoas em 16 Unidades de Conservação do Estado, em cooperação com a Sema e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola.

FAS abre vagas de consultoria e estágio para a Rede SDSN-Amazônia

As oportunidades são dentro do Programa de Soluções Inovadoras (PSI) e as inscrições devem ser feitas até 20 de janeiro de 2020

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) está selecionando profissionais para duas vagas de consultoria técnica e uma de estágio para trabalhar no Programa de Soluções Inovadoras (PSI), dentro da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN-Amazônia). As inscrições de todas as vagas encerram em 20 de janeiro de 2020.

As vagas de consultoria técnica são duas: uma linha de base e outra marco sócio-político, todas dentro do projeto “Rios limpos para mares limpos: Qualificando a poluição de águas residuais nos igarapés através da Cooperação Sul-Sul”. Já a vaga de estágio é para trabalhar em Projetos de Desenvolvimento Sustentável da Bacia Amazônica dentro da Rede SDSN-Amazônia.

Consultoria linha de base

A vaga de consultoria técnica em linha de base do Projeto “Rios limpos para mares limpos: Qualificando a poluição de águas residuais nos igarapés através da Cooperação Sul-Sul” fará parte da Coordenação Cidades Sustentáveis e da Rede SDSN-Amazônia. O contrato é individual, de pessoa jurídica ou física, com período de três meses. A pessoa deverá realizar diagnóstico quantitativo e qualitativo da poluição de igarapés por resíduos sólidos nas cidades amazônicas de Manaus (Brasil), Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru) no contexto ambiental e social para plano estratégico de gestão sustentável de grandes cidades amazônicas.

Para se candidatar à consultoria, encaminhar até 20 de janeiro para rh@fas-amazonas.org, com cópia para carolina.ramirez@fas-amazonas.org, os seguintes documentos: comprovação técnicas ou jurídicas (contrato) de execução de atividades similares; proposta técnica para a consultoria, incluindo metodologia de trabalho; e currículo. Caso a consultoria seja via CNPJ, enviar currículos das pessoas que realizarão a consultoria. No título da mensagem de e-mail deve constar “Seleção: Consultoria Rios Limpos, Mares Limpos – Linha base”. Somente os selecionados serão contatados. Confira aqui o edital completo.

Consultoria marco sócio-político

A vaga de consultoria técnica em marco sócio-político do Projeto “Rios limpos para mares limpos: Qualificando a poluição de águas residuais nos igarapés através da Cooperação Sul-Sul” também fará parte da Coordenação Cidades Sustentáveis e da Rede SDSN-Amazônia. O contrato é individual, de pessoa jurídica ou física, com período de três meses. A pessoa deverá realizar diagnóstico do marco sócio-político da gestão integrada de resíduos sólidos e a relação com a poluição dos igarapés nas cidades de Manaus (Brasil), Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru).

Para se candidatar à consultoria, encaminhar até 20 de janeiro de 2020 para rh@fas-amazonas.org, com cópia para carolina.ramirez@fas-amazonas.org, os seguintes documentos: comprovação técnicas ou jurídicas (contrato) de execução de atividades similares; proposta técnica para a consultoria, incluindo metodologia de trabalho; e currículo. Caso a consultoria seja via CNPJ, enviar currículos das pessoas que realizarão a consultoria. No título da mensagem de e-mail deve constar “Seleção: Consultoria Rios Limpos, Mares Limpos – Marco sócio-político”. Somente os selecionados serão contatados. Confira aqui edital.

Estágio SDSN

A vaga de estágio é para Projetos de Desenvolvimento Sustentável da Bacia Amazônica para a Coordenadoria da Rede SDSN. São aceitos estudantes de Gestão Ambiental, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Economia, Engenharia Sanitária ou áreas afins. Os currículos deverão ser encaminhados para o correio eletrônico: rh@fas-amazonas.org, com cópia para carolina.ramirez@fas-amazonas.org, até 20 de janeiro de 2020. No título da mensagem de e-mail deve constar “Seleção estagiário(a) – SDSN-Amazônia”. Confira aqui o edital.

Ribeirinhos recebem treinamento para manusear combustível com segurança no Rio Negro

Capacitação em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a Petrobras levou noções de segurança para prevenir acidentes durante a venda e transporte de combustíveis e inflamáveis

Navegar pelos rios da Amazônia é parte da rotina diária de cerca de 1.135 moradores de comunidades ribeirinhas que vivem dentro Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, no Amazonas. Pequenos barcos movidos à gasolina e a diesel são o principal meio de locomoção dessas populações, que, por vezes, correm riscos devido à falta de segurança nesse transporte.

Prevenir acidentes e garantir que o manuseio, armazenamento e transporte dos combustíveis seja feito com segurança foi o principal objetivo do curso “Norma Regulamentadora 20 (NR 20) – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis”, promovido pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS) em conjunto com a Petrobras.

A capacitação, que atendeu 30 moradores de 15 comunidades da RDS Rio Negro, ocorreu na comunidade Tumbira, na zona rural do município de Iranduba, a 70 quilômetros de Manaus.

Entre os conceitos abordados no treinamento estavam a gestão da segurança e saúde no trabalho para prevenir acidentes nas atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

“Na primeira etapa do projeto fizemos um diagnóstico nas áreas existentes em que eles fazem a venda do combustível. Nessas áreas fotografamos o local para que eles pudessem identificar o que estava errado e fazer a correção dos problemas existentes”, disse Geane Mendes, instrutora do curso.

Além de ensinar como armazenar, comprar e transportar o combustível de maneira adequada, o cuidado com a saúde também foi pontuado no curso. A maioria dos ribeirinhos tem o costume de usar mangueira para transferir gasolina entre recipientes, sugando diretamente com a boca, uma prática que é extremamente prejudicial à saúde.

Agora, com materiais adequados, eles passaram a utilizar bombas automáticas para a transferência dos líquidos. “Eu decidi participar desse curso para aprender a armazenar gasolina. Mas não imaginava o risco que estava correndo em minha casa. Agora, eu quero compartilhar o que aprendi com outras pessoas” disse Valquizia Dutra, pequena comerciante de gasolina da comunidade N. S. do Perpétuo Socorro.

Empreendedorismo

Como parte da estratégia do projeto, os alunos também aprenderam boas práticas em gestão de negócios. “É uma capacitação educativa em que os alunos aprendem fluxo de caixa, tecnologias associadas ao negócio, como devem gerir e ter um melhor lucro na venda do combustível”, afirma Elizeu Silva, assistente de Empreendedorismo da FAS.

Com investimento de R$ 516 mil, o curso com duração de um ano deve ser finalizado em março de 2020 com a distribuição entre os participantes de kits para abastecimento e sinalização de combustíveis. “Para mim esse curso melhorou bastante porque a gente vai poder ampliar mais, se preparar melhor para vender e com mais segurança”, afirma Sebastião de Freitas, da comunidade XV de Setembro e que vende combustível na região há 15 anos.

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem na floresta. Ao todo, cerca de 40 mil pessoas são beneficiadas pelas ações da FAS em 581 comunidades e 16 Unidades de Conservação, em cooperação com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola Brasil.

Cestas regionais com pirarucu, farinha e açaí de comunidades são opção para diversificar ceias de Natal

À venda na internet com entrega para toda Manaus, combos com produtos oriundos da floresta são alternativa nas festas de fim de ano e até como sugestão de presente. Saiba como adquirir

Já imaginou uma ceia de Natal bem diferenciada e regional, juntando o sabor do pirarucu com a deliciosa farinha de Uarini e o poderoso açaí amazônico? É possível! Cestas de Natal regionais com esses produtos vindos da floresta estão à venda na internet e são opção para diversificar o cardápio nas ceias durante as festas de fim de ano e até como sugestão de presente.

Fruto de uma parceria entre comunidades ribeirinhas, a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a startup Onisafra, que já vende na internet produtos orgânicos e naturais, as cestas de Natal regionais são compostas por quantidades variadas de pirarucu manejado da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, da farinha “A Ribeirinha” produzida na região de Uarini, também da RDS Mamirauá, e do açaí “Tupã”, feito na RDS Uacari.

Ao todo são quatro combos de cestas de Natal regionais, que variam de R$ 99,90 a R$ 179. A cesta “Tupã” traz dois quilos de filé de pirarucu, dois quilos de farinha e dois litros de açaí “Tupã”. A cesta “Ribeirinha” leva quatro quilos de filé de pirarucu e dois quilos da farinha. A cesta “Cabocla” vem com quatro quilos de filé pirarucu e três litros de açaí. A mais completa, a cesta “Açu”, reúne quatro quilos de pirarucu, três quilos de farinha e dois litros de açaí.

Todas as cestas são vendidas on-line na loja virtual da Onisafra, por meio de uma parceria com a FAS e as comunidades. O consumidor acessa o site onisafra.com/manaus/#feiradopirarucu, escolhe o combo desejado, efetua a compra e recebe tudo em casa, sem perder tempo em filas e ainda na comodidade do lar. As cestas são limitadas, mas entregues a toda Manaus. As dez primeiras pessoas a comprarem ganham camisas oficiais da Feira do Pirarucu da FAS.

A comercialização virtual dessas cestas é uma alternativa econômica para as cadeias produtivas do pirarucu, da farinha e do açaí apoiadas pela FAS por meio do Programa Floresta em Pé e geram renda às famílias. “Ao adquirir esses produtos você está ajudando o meio ambiente e incentivando o desenvolvimento sustentável dessas comunidades”, explica Wildney Mourão, coordenador de Empreendedorismo da FAS.

Floresta em Pé

Floresta em Pé é o programa da FAS de desenvolvimento sustentável de comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem em Unidades de Conservação (UC), em cooperação estratégia com o Governo do Amazonas, por meio de incentivo a cadeias produtivas e à geração de renda. O programa, que é uma política pública e recebe recursos do Fundo Amazônia/BDNES, também funciona com pagamentos por serviços ambientais às populações que cuidam das florestas.

Pirarucu na feira

Além da venda virtual do pirarucu manejado da RDS Mamirauá dentro das cestas de Natal regionais, ainda é possível comprar só o pescado diretamente na feira física que acontece na sede da FAS, na rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez. A última feira oficial aconteceu até domingo (15), mas ainda restam duas toneladas de pirarucu fresco disponíveis enquanto durar o estoque.

Serviço

O quê: Cestas de Natal regionais com pirarucu, farinha e açaí são opção para diversificar cardápio nas ceias
Onde: onisafra.com/manaus/#feiradopirarucu

Estudantes ribeirinhos e indígenas apoiados pela FAS colam grau na Escola Samsung Amazonas

Mais de 600 crianças e adolescentes de comunidades tradicionais são beneficiadas com ações de educação desenvolvidas pela FAS, em parceria com a Samsung, Governo do Amazonas e prefeituras municipais

Promover uma educação inovadora para o desenvolvimento socioambiental da Amazônia é o principal objetivo da parceria entre a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a Samsung, uma cooperação renovada recentemente que beneficia 659 crianças e adolescentes ribeirinhos e indígenas que estudam em escolas nos Núcleos de Conservação e Sustentabilidade (NCS) da FAS, dentro de Unidades de Conservação (UC) no Amazonas. Nesta quinta (12), 14 estudantes da Escola Estadual Samsung Amazonas, na NCS Assy Manana, na comunidade Três Unidos, dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio Negro, colaram grau no Ensino Médio.

A parceria FAS-Samsung, que possibilitou a formação desses alunos e que também beneficia egressos, professores e as próprias comunidades como um todo, existe desde 2010 com foco no apoio a projetos de educação desenvolvidos em 38 comunidades pelo Amazonas, iniciativas que envolvem desde práticas agroecológicas até educomunicação, como o projeto Repórteres da Floresta, onde os jovens são ensinados a como usar a mídia e como produzir conteúdos voltados à própria realidade.

Um dos destaques dessa parceria foi a construção, em 2011, do Núcleo Assy Manana, na comunidade Três Unidos, a 65 quilômetros de Manaus, onde fica a “Escola Samsung”, administrada pela Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc), e também onde aconteceu a colação de grau dos 14 ribeirinhos e indígenas.

Os estudantes são moradores tanto da comunidade Três Unidos como de outras da região, como Monte Sinai do Igarapé Açu, São Tomé, Nova Esperança e Boa Esperança. “É uma emoção muito grande conseguir chegar até aqui, realizar o sonho da formatura no Ensino Médio. Tudo graças à escola aqui na comunidade”, comemorou Vitória Oliveira, de 19 anos.

A Escola Estadual Samsung Amazonas oferece aulas nas três séries do Ensino Médio para mais de 150 alunos de 11 comunidades do entorno, com apoio do Governo do Amazonas, via Seduc. A parceria também inclui cursos complementares, merenda escolar e fornecimento de energia elétrica para o prédio da escola.

Projetos de educação

As ações de educação desenvolvidas pela FAS apoiadas pela Samsung também têm gerado impacto positivo na vida de alunos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma, em Novo Aripuanã, a 300 quilômetros de Manaus, como o jovem Anaylson Ribeiro, da comunidade do Abelha. Ele é estudante no NCS Victor Civita. “Hoje eu posso garantir que essa escola foi o local em que eu cresci como ser humano e cidadão através do conhecimento” disse.

Anaylson participa do Projeto de Incentivo à Leitura e à Escrita (Incenturita), que tem aporte da Samsung. O estudante também integrou uma comitiva de estudantes ribeirinhos que fizeram intercâmbio de conhecimento entre Brasil e Alemanha no início de 2018.

A parceria FAS-Samsung em iniciativas de educação beneficia mais de 600 crianças e adolescentes também com apoio de prefeituras municipais no interior do Estado, como as prefeituras de Jutaí e de Novo Aripuanã, onde fica a RDS do Juma.

Novos desafios

A recente renovação da parceria FAS-Samsung representa a chegada de novos desafios para a educação na região amazônica. É o que afirma a superintendente de Desenvolvimento Sustentável da FAS, Valcléia Solidade. “Essa renovação é muito importante para dar continuidade aos projetos da Fundação e para ampliar os projetos com foco no empreendedorismo, fortalecendo assim a possibilidade de geração de renda entre esses jovens” disse.

A Samsung vem apoiando uma série de programas e projetos educacionais para o desenvolvimento de lideranças jovens na condução de mudanças sociais positivas e para construir um mundo melhor para todos “Estamos empenhados em realizar a nossa visão ‘Together for Tomorrow! Enabling People’, capacitando as gerações futuras para alcançar seu pleno potencial por meio da educação”, afirmou Isabel Costa, gerente de Cidadania Corporativa da Samsung Brasil.

Umas das novidades da renovação dessa parceria é o “Projeto Tarrafa”, cujo nome faz referência à rede de pesca dos ribeirinhos e à habilidade necessária para manejá-la e que busca agregar capacidades vocacionais dos jovens em cursos complementares de empreendedorismo e desenvolvimento de protótipos de negócios voltados para a realidade local.

O projeto pretende colocar em prática as ideias e soluções inovadoras propostas pelos ribeirinhos no ramo do empreendedorismo, onde as melhores iniciativas vão ser avaliadas pelos profissionais da FAS e da Samsung e terão oportunidade de receber apoio na execução. “O objetivo é oferecer a eles uma experiência de cocriação de um plano para o futuro, reunindo o potencial inovadores deles e o conhecimento local, tradicional”, disse Anderson Mattos, gerente do Programa de Educação e Saúde da FAS.

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem na floresta, por meio de programas e projetos. Ao todo, cerca de 40 mil pessoas são beneficiadas pelas ações da FAS em 581 comunidades e 16 Unidades de Conservação, em cooperação com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola Brasil.

Recentemente, a FAS alcançou um marco histórico em toda sua trajetória de ações de educação na Amazônia. A ONG recebeu o Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o ESD Prize, concedido pela Unesco e bancado pelo governo do Japão a soluções inovadoras do mundo capazes de transformar a realidade através do desenvolvimento sustentável. A FAS é a única instituição sul-americana da história a receber tal prêmio.

Sobre a Samsung

A Samsung inspira o mundo e cria o futuro com ideias e tecnologias inovadoras. A companhia está redefinindo o mundo de TVs, smartphones, wearables, tablets, eletrodomésticos, sistemas de conexão e memória, sistema LSI, fundição de semicondutores e soluções LED. Para saber mais sobre as últimas notícias, por favor, visite a Sala de Imprensa da Samsung em http://news.samsung.com/br

Última feira do pirarucu de 2019 na FAS coloca à venda cinco toneladas de peixe manejado

 De sexta (13) a domingo (15), pescadores comercializam em Manaus pescado da RDS Mamirauá diretamente com o consumidor. Os preços variam de R$ 3 a R$ 20 o quilo

Cinco toneladas de pirarucu manejado da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, em Fonte Boa, a 678 quilômetros da capital, serão vendidas neste final de semana na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em Manaus, rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez. A venda acontece na sexta (1), sábado (2) e domingo (3), a partir de 7h30.

Os preços variam conforme a peça do pirarucu. O preço do filé fica R$ 20 o quilo, manta a R$ 16 o quilo, a ventrecha R$ 12 o quilo e a carcaça R$ 3 o quilo. Os pagamentos podem ser feitos em dinheiro ou no cartão de crédito ou de débito.

Todo o peixe vendido é oriundo de pesca manejada na RDS Mamirauá, especificamente das comunidades Batalha de Baixo e Capote, beneficiando cerca de 24 famílias. Os pescadores, apoiados pela FAS, vêm até a capital comercializar o pescado diretamente com os consumidores sem a participação de atravessadores ou distribuidores.

“Promover o manejo do pirarucu e o comércio justo é o nosso maior objetivo, aproximar o comprador, o consumidor em Manaus, dos pescadores e manejadores, e fazer com que eles tenham oportunidade de vender seus produtos, o seu peixe, aqui na capital, sem a participação de atravessadores”, explica Edvaldo Corrêa, coordenador de Geração de Renda do Programa Floresta em Pé.

O Floresta em Pé é o programa da FAS, que por meio de recursos do Fundo Amazônia/BDNES, incentiva o manejo do pirarucu e de outras cadeias produtivas em Unidades de Conservação do Estado, como a RDS Mamirauá. Pelo programa, que funciona como uma política pública de pagamentos por serviços ambientais, os pescadores recebem incentivo à gestão sustentável de recursos naturais, o que gera renda às famílias e empodera as comunidades.

A comercialização dessas cinco toneladas de pirarucu na sede da FAS tem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e também acontece dentro do prazo estabelecido pela legislação.

Serviço

O quê: feira do pirarucu
Quando: sexta (13), sábado (14) e domingo (15), a partir das 7h30
Onde: sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez, Manaus

FAS leva à COP 25 agenda de desenvolvimento sustentável para combater crise climática

Conferência da ONU que reúne governos, sociedade civil, empresas e academia é oportunidade para compartilhar ações a favor do clima. Agenda de valorização da floresta em pé é protagonizada pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS)

Os serviços ambientais providos pela floresta em pé e o desenvolvimento sustentável são exemplos de ações para combater a crise climática apresentados pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS) durante a 25ª Conferência das Partes, a COP 25, em Madrid, na Espanha. Governos, sociedade civil, empresas e a academia debatem e propõem soluções para que o aumento da temperatura do Planeta não ultrapasse os 1.5°C. A FAS e instituições parceiras apresentam iniciativas de valorização da floresta em pé, redução da pobreza e inclusão social.

Dentre as agendas da FAS na COP estão um evento oficial que acontece dentro da Conferência das Partes, nesta quarta (11), com a finalidade de apresentar resultados e esforços do Amazonas para as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) do Brasil para o cumprimento do Acordo de Paris. Na ocasião, também serão apresentados os avanços do Governo do Amazonas no desenvolvimento de mecanismos financeiros e salvaguardas socioambientais do Programa de Regulação de Clima e Carbono dentro da Lei de Serviços Ambientais (LSA).

Na quinta-feira (12) a FAS participa de um debate organizado pelo Instituto Ethos que ressalta a importância da articulação de diversos setores para combater as mudanças climáticas. Durante o debate será apresentada a Declaração de Recife, que reforça que o Brasil ainda se mantém no Acordo de Paris.

“A FAS participa da COP de Madrid com o objetivo de compartilhar lições aprendidas do nosso trabalho, tanto em educação como em geração de renda e redução do desmatamento, que é o que acontece na reserva do Juma. Lá temos o primeiro projeto de REDD+ certificado na Amazônia. Estamos também nos mobilizando como sociedade civil na busca de recursos para implementar programas e projetos voltados ao desenvolvimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida das pessoas da floresta”, ressaltou o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana. “Apoiamos também o Governo do Amazonas e o Consórcio Interestadual em diversas iniciativas”, ressaltou.

Como resultado prático das articulações, a FAS assinou um protocolo de intenções junto à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), a maior organização governamental brasileira de controle do ar, que propõe a colaboração mútua em projetos e ações para melhorar a qualidade do ar e da gestão de resíduos sólidos no Amazonas. “Esse acordo é de extrema importância porque estabelece ações concretas para combater a poluição e monitorar a qualidade do ar no Estado”, reforçou Virgílio Viana.

Amazon-Madrid

Outro momento importante na COP 25 foi o evento Amazon-Madrid, realizado pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, que recebe apoio da FAS e contou com a participação do governador do Amazonas, Wilson Lima. “É importante esse evento para que haja uma união das agendas, porque todos estão aqui envolvidos em um único objetivo, que é promover o desenvolvimento sustentável, que tem uma base muito forte na exploração da economia verde. Nós estamos, no Estado do Amazonas, inclusive, regulamentando as nossas leis de serviços ambientais, mudando a nossa matriz energética”, frisou o governador.

COP 25

A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) e reúne anualmente os países membros em conferências, eventos paralelos, sessões oficiais e reuniões estratégicas durante o período de duas semanas. A 25ª Conferência das Partes (COP25) começou segunda-feira (2) em Madrid, na Espanha, como foco em fechar o ciclo de Quioto e fazer a transição para o Acordo de Paris. A COP 25, que aconteceria no Chile e foi transferido para Madrid devido à instabilidade política do país, encerra sexta (13).

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma organização brasileira sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários que tem por missão fazer a floresta valer mais em pé do que derrubada, promovendo ações de desenvolvimento sustentável e de melhoria de qualidade de vida dos povos que vivem na floresta. Por meio de programas e projetos, a FAS impacta a vida de cerca de 40 mil pessoas em 16 Unidades de Conservação do Estado, em cooperação com a Sema e apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Samsung, Bradesco e Coca-Cola.

FAS abre vaga de emprego para coordenador de comunicação

 Os currículos deverão ser encaminhados somente pelo correio eletrônico rh@fasamazonas.org com o assunto “Coordenador/a de Comunicação” no período de 9 a 13 de dezembro de 2019

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) está selecionando um profissional para vaga de coordenador de Comunicação, que deverá ficar responsável por:

a) Coordenar o relacionamento com a mídia local, nacional e internacional para a divulgação institucional;
b) Produzir e revisar releases, notas e pautas elaboradas para promoção e divulgação das atividades para veículos impressos, TV e mídias digitais;
c) Coordenar a produção de publicações da equipe técnica (texto e editoração);
d) Coordenar as publicações e atualizações do website e das mídias sociais;
e) Coordenar a cobertura audiovisual das atividades e de seus parceiros, quando necessário;
f) Articular, assessorar e acompanhar entrevistas de técnicos quando demandado ou necessário;
g) Apoiar projetos técnicos relacionados à comunicação social; e
h) Produzir relatório anual.

São qualificações esperadas dos candidatos:

a) Graduação em Comunicação, Jornalismo, Marketing, Publicidade ou área afim;
b) Experiência relevante e comprovada em Comunicação Social;
c) Excelente redação comprovada mediante apresentação de trabalhos publicados, tais como: matérias em informes, revistas, jornais ou portais;
d) Excelente relacionamento com profissionais de diferentes mídias no Amazonas, nacional e internacional;
e) Vivência com os temas de desenvolvimento sustentável e Amazônia;
f) Disponibilidade de viagens para o interior do Amazonas, nacionais e internacionais;
g) Fluência no Inglês e, preferencialmente, no Espanhol.

Os currículos deverão ser encaminhados somente pelo correio eletrônico rh@fas-amazonas.org com o assunto “Coordenador/a de Comunicação” no período de 9 de dezembro a 13 de dezembro de 2019. Além do currículo, os interessados devem encaminhar carta manifestando razões pelo interesse de trabalhar na FAS e a pretensão salarial, em Português; e ainda um texto autoral publicado em alguma mídia para servir de referência de estilo e escrita. Confira o edital aqui.

População participa da construção de salvaguardas para o programa de clima e carbono da LSA

Apuí, Novo Aripuanã, Tabatinga, Manaus, Tefé e S. Gabriel Cachoeira participaram das oficinas regionais, organizadas pelo Governo do Amazonas em conjunto com a FAS, a fim de oferecerem diretrizes para a criação do sistema REDD+ no Estado

Nos últimos dois meses as populações de seis municípios do Amazonas contribuíram para a conservação da Amazônia e o futuro do Planeta. De 30 de outubro até 3 de dezembro, representantes da sociedade civil organizada, academia e governos nas cidades de Apuí, Novo Aripuanã, Tabatinga, Manaus, Tefé e São Gabriel Cachoeira participaram das oficinas regionais de salvaguardas socioambientais para subsidiar a construção do Programa de Regulação do Clima e Carbono da Lei 4.266/2015, a Lei de Serviços Ambientais do Amazonas (LSA).

Nivelamentos, capacitações, orientações e consultas ocorreram intensamente nessas cidades com o propósito de ouvi-los sobre o meio ambiente, florestas e comunidades. A intenção foi buscar diretrizes locais para reduzir riscos e impactos negativos e potencializar oportunidades na elaboração do programa de clima e carbono, apoiando assim a criação de um arranjo institucional e de uma governança do Estado e possibilitando o desenvolvimento de um sistema jurisdicional para o REDD+, a política pública de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal.

O Governo do Amazonas, via Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), conjuntamente com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) executaram as oficinas regionais, com apoio da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF-Task Force) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), além de parceria da Conservação Internacional (CI-Brasil), do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e Fundação Vitória Amazônica (FVA). Parte das oficinas tiveram também participação de entidades indígenas, instituições de ensino, associações e prefeituras locais.

O indígena Neudo José Tukano, da etnia Tukano, diretor e vice-presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), participou da oficina regional de salvaguardas em São Gabriel da Cachoeira. Segundo ele, os encontros são oportunidade dos povos tradicionais de debaterem com representantes do poder público sobre temas importantes, como meio ambiente e, claro, as mudanças climáticas. “É importante a participação dos povos tradicionais e organizações indígenas nessas consultas, porque nós somos detentores desses territórios e zelamos pelo meio ambiente na região”, disse.

De acordo com Gabriela Sampaio, coordenadora de Políticas Públicas & Cooperação Internacional da FAS, a participação popular é uma etapa fundamental na construção de políticas públicas. “Para que você consiga regulamentar um decreto, uma lei ou uma política pública é importante garantir que não haja riscos às populações locais. Essas garantias se dão a partir de salvaguardas, isto é, estratégias para mitigar riscos negativos e otimizar oportunidades. As oficinas regionais de salvaguardas são justamente para isso. Elas tiveram papel superimportante de garantir a participação da população na construção de orientações para a política pública de clima e carbono, é o olhar local, ao invés de ser de cima para baixo”, disse.

Salvaguardas

Ao todo, 267 pessoas com idades de 11 a 68 anos participaram das oficinas regionais. Em Apuí em 30 de outubro, em Novo Aripuanã em 4 de novembro, Tabatinga 19 de novembro, Manaus 22 de novembro, Tefé 28 de novembro e S. Gabriel da Cachoeira na última terça (3). Durante os encontros também foram debatidos incentivos de alternativa econômica sustentável a essas populações tradicionais, sejam ribeirinhos ou indígenas, e a manutenção e o aumento da biodiversidade com base num sistema de governança robusto e transparente.

Para a secretária executiva adjunta da Sema, Christina Fischer, as oficinas também têm o papel de averiguar possíveis projetos ambientais nas regiões por onde passam. “Os projetos de conservação são extremamente estratégicos. Em Apuí, por exemplo, temos a situação da grilagem de terra, e na medida que a gente proporciona atividades que podem regularizar ocupações irregulares estimulamos a economia local”, reforçou.

Após as oficinas, a intenção é produzir um documento orientador de salvaguardas socioambientais para o Amazonas, a fim de regulamentar o programa de clima e carbono. “A partir de todas as oficinas regionais o objetivo para o próximo ano é ter esse documento orientador. Esse documento tem como diferencial a construção a muitas mãos, o que o deixa mais plural para o Governo do Estado. As salvaguardas têm esse papel de não deixar ninguém para trás e potencializar benefícios de uma política pública para as populações locais”, completou Gabriela Sampaio, da FAS.

REDD+

A política pública de REDD+ é um incentivo desenvolvido no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por resultados positivos na redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE) provenientes do desmatamento e da degradação florestal. Os países com programas de REDD+ que conseguirem diminuir GEE ficam aptos a receberem recursos financeiros para ações de conservação ambiental.

FAS participa de campanha global em defesa do clima #6D It’s now!

Pessoas, organizações, governos e empresas de todo o mundo mobilizam-se e compartilham ações para combater as mudanças climáticas durante a 25ª Conferência das Partes da ONU, a COP 25

É hoje! 6 de dezembro. Pessoas, organizações, governos e empresas de todo o mundo mobilizam-se e compartilham ações globais para combater as mudanças climáticas. É a campanha #6D It’s now! que a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) adere e participa.

A ocasião é oportuna porque líderes de diversas nações se reúnem neste momento na 25ª Conferência das Partes, a COP 25, a conferência sobre mudanças no clima entre os países parte, o órgão supremo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC), em Madrid, para que assumam compromissos e executem ações concretas para garantir que a temperatura do Planeta Terra não ultrapasse os 1.5°C.

Para participar, basta acessar o site 6dnow.org, registrar o que estiver fazendo e acompanhar outras iniciativas por todo o Planeta. Agindo em conjunto essa pode ser a maior mobilização global pelo clima da história!

No Amazonas, nas 16 Unidades de Conservação onde a FAS atua, atividades de educação para o meio ambiente, gestão de recursos naturais e conservação da floresta são desenvolvidas em 581 comunidades tradicionais, contribuindo para reduzir o desmatamento e a temperatura na Terra.